• texto 1 : O parque de terror
  • Estava lá fora, a esperava no carro, não precisava se apressar. Agradecia a Deus todos os dias. O novo namorado, um psicólogo renomado da soberba cidade de Santos. E ali em São Vicente, onde morava, se relacionou com um advogado e um dentista que não puderam cuidar dela. Nunca poderiam. Como pôde se enganar por tantos meses?
  • Então a calma. Eduardo diagnosticara o problema numa fila de uma balada num barzinho, quando ela saíra correndo feito uma doida por ter esperado por apenas dez minutos no caixa.
  • Uma vergonha. Como fizera aquilo? Descontrolada, louca. Calçava os saltos.
  • E quando se encaminhou ao banheiro para chorar e chorar, aparecera Eduardo pegando sua mão e a olhando no fundo dos olhos;
  • existem formas mais interessantes de descrever, como foi no banheiro com os olhos cheios de água pronta a desabar
  • Texto 2 : Orfandade
  • Dizem “morreu de causa natural!”, como se isso fosse uma espécie de consolo. Nada é natural na morte, ela por si só é violenta.
  • gostei muito da reflexão
sep 19 2025 ∞
sep 19 2025 +