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“a criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
age como um deus doente, mas como um deus.
porque embora afirme que existe o que não existe
sabe como é que as coisas existem, que é existindo,
sabe que existir existe e não se explica,
sabe que não há razão nenhuma para nada existir,
sabe que ser é estar em um ponto
só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer.”

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morimoonie books (Clássicos para ler antes de morrer)
primaverila ୨୧ (a vida cor-de-rosa...)
୨୧ (“alma primaveril.”)
୨୧ (a linguagem das flores...)

ii.

os ensinamentos humanos e divinos de jesus de nazaré

mãe maria,

𓍯 e seus lindos, lindos epítetos; 𓂃

rosa mística, nossa senhora das lágrimas, a virgem amamentando & nossa senhora do leite, nossa senhora da anunciação, nossa senhora mãe do amor formoso

santinha de devoção;

sainte thérèse de lisieux; santa teresinha do menino jesus 𓍯

outros santos...

santa clara de assis

santa teresa d’ávila

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a poesia de cecília meireles,

{o prefácio de alfredo gomes à primeira edição, 1919}

“(...) oferecem-se, de quando em quando, como visões do além, figuras suaves, nobilíssimas, as quais, como intangíveis, deslizam sem que as polua o bafo pestilento dos que lhes passam ao lado.

esses entes privilegiados não gritam – murmuram; não correm – perpassam alheios aos males. envoltos em radioso halo, vão mansamente protegidos pela própria essência, de natureza etérea, que lhes segreda ao ouvido cousas doces e ternas em coro de sussurros lisonjeiros, soprando e incutindo-lhes na alma esse misterioso dom da poesia, que perfuma tudo quanto tocam ou bafejam.

são poucos, são raros esses eleitos: flutuam docemente à tona das vagas ululantes da multidão que brada, vocifera, blasfema, tripudia e insulta, mas respeita neles o que é grácil, o que é belo, o que é sublime.

entre essas figuras de eleição – cecília meireles.

(...) envolta na serena luz que sempre dimana de uma alma pura, aureolava-lhe a fronte um nimbo atraente e simpático, misto de amor e de solidariedade moral, que a pusera ao lado de suas colegas perseguidas injustamente. (...) borbulhava no imo da alma da jovem esse quê indefinível e divino, a que se dá o nome de inspiração poética, antes da verdadeira aspiração ao belo intangível, que viceja nas regiões sublimes do ideal, desce à terra como arcano sondável e no seio de algumas criaturas se estiola às vezes à míngua de impossível tradução, enquanto acende o peito e dilata a imaginação de outras.”

influências:

simone weil

helena lubienska

edith stein (santa teresa de la cruz) ♡

søren kierkegaard

anne carson

paulo freire

a mente e o coração de joanna newsom,

“later, i stumbled to my bed

all alone in the branches

i laid in the dark, thinking about

all of my friends and their changes...

and i do not know

if you know

just what you have done:

you are the sweetest one

i have ever laid my eyes upon.”

“let us go, though we know it's a hopeless endeavor

the ties that bind, they are barbed and spined and hold us close forever

though there is nothing would help me come to grips with a sky that is gaping and yawning,

there is a song i woke with on my lips as you sailed your great ship towards the morning:

come on home, the poppies are all grown knee-deep by now

blossoms all have fallen, and the pollen ruins the plow.

(...)

we could stand for a century

staring, with our heads cocked

in the broad daylight at this thing

joy, landlocked

in bodies that don't keep.

dumbstruck with the sweetness of being,

till we don't be.”

audrey hepburn

rainer maria rilke

clarice lispector

gelsey kirkland

camille claudel

river phoenix

mary oliver

౨ৎ

may 12 2022 ∞
jul 4 2025 +