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“my god, my god, whose performance am I watching? how many people am I? who am I? what is this space between myself and myself?” — fernando pessoa, from the book of disquiet

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  • Você é um tolo, pois há apenas uma coisa no mundo pior do que ser comentado: é ser ignorado.
  • Mas a beleza, a verdadeira beleza, termina onde uma expressão intelectual começa.
  • Você sabe o quanto eu gosto de segredos. É a única coisa que pode tornar a vida moderna maravilhosa ou misteriosa para nós.
  • É uma mania tola, ouso dizer, mas de alguma forma parece trazer uma boa dose de romance à vida de alguém.
  • “Consciência e covardia são, de fato, as mesmas coisas, Basil. Consciência é o nome fantasia da companhia. Isso é tudo”.
  • “Rir não é um mau começo para uma amizade e é o melhor meio de por término a uma”, disse lorde Henry, arrancando outra margarida.
  • “Eu os odeio por isso. Um artista deve criar coisas belas, mas não deveria colocar nada de sua própria vida nelas. Vivemos em uma época em que os homens tratam arte como se fosse uma forma de autobiografia. Perdemos o senso abstrato de beleza. Se eu viver, mostrarei ao mundo o que é isso; e, por essa razão, o mundo nunca deverá ver meu retrato de Dorian Gray”.
  • “Eu os odeio por isso. Um artista deve criar coisas belas, mas não deveria colocar nada de sua própria vida nelas. Vivemos em uma época em que os homens tratam arte como se fosse uma forma de autobiografia. Perdemos o senso abstrato de beleza. Se eu viver, mostrarei ao mundo o que é isso; e, por essa razão, o mundo nunca deverá ver meu retrato de Dorian Gray”.
  • Juventude! Juventude! Não há absolutamente nada no mundo além de juventude!”
  • “Tenho ciúmes de tudo cuja beleza não morre. Tenho ciúmes do retrato que você pintou de mim.
  • Ela era uma mulher curiosa, cujos vestidos sempre pareciam como se fossem desenhados em fúria e colocados em uma tempestade.
  • Ela tentava soar pitoresca, mas apenas conseguia parecer desarrumada.
  • Há apenas dois tipos de pessoas que são realmente fascinantes – as pessoas que sabem absolutamente tudo e as pessoas que não sabem absolutamente nada.
  • Quando culpamos a nós mesmos, sentimos que ninguém mais tem o direito de nos culpar. É a confissão, e não o padre, que nos absolve.
  • O único encanto do passado é que ele pertence ao passado.
  • É a simples expressão, como Harry diz, que dá realidade às coisas.
  • Ainda agora não posso evitar achar que é um erro pensar que a paixão que alguém sente na criação realmente é exibida no trabalho que se cria.
  • Ainda agora não posso evitar achar que é um erro pensar que a paixão que alguém sente na criação realmente é exibida no trabalho que se cria. A arte é mais abstrata do que fantasiamos.
  • O que o verme era para o cadáver, seus pecados seriam para a imagem pintada sobre a tela.
  • Ele examinava com um cuidado intenso, e frequentemente com um prazer monstruoso e terrível, as abomináveis linhas que endureciam a enrugada testa ou se espalhavam pela forte e sensual boca, se perguntando às vezes quais eram os mais horríveis, os sinais de pecado ou os sinais da velhice.
  • Ele se sentia agudamente consciente de quão estéril toda a especulação intelectual é quando separada da ação e do experimento. Ele sabia que os sentidos, tanto quanto a alma, têm mistérios a serem revelados.
  • O caráter fantástico daqueles instrumentos o fascinava e ele sentia um curioso prazer em pensar que a Arte, como a Natureza, tinha seus monstros, coisas de forma bestial e com vozes horrendas.
  • A insinceridade é uma coisa tão terrível? Acho que não. É apenas um método pelo qual podemos multiplicar nossas personalidades.
  • Havia momentos que parecia a Dorian Gray que toda a história era apenas o registro de sua própria vida, não como ele a vivera em ato e circunstância, mas como a sua imaginação as criara, como teria sido em seu cérebro e em suas paixões. Ele sentia que conhecia a todos, aquelas estranhas e terríveis figuras que tinham passado pelo palco do mundo e tornado o pecado tão maravilhoso e o mau tão cheio de surpresas. Parecia-lhe que, de algum modo misterioso, suas vidas tinham sido a dele próprio.
  • Dorian Gray fora envenenado por um livro. Havia momentos em que via o mau apenas como um modo através do qual ele poderia realizar seu conceito de beleza.
  • Havia pecados cuja fascinação estava mais na memória do que em cometê-los, estranhos triunfos que satisfaziam o orgulho mais do que as paixões e davam ao intelecto um excitado sentimento de alegria, maior que a alegria proporcionada ou que poderiam ser proporcionadas por eles, aos sentidos.
  • Há apenas dois modos, você sabe, de se tornar civilizado. Um é obter cultura, o outro é se tornar corrupto. Os camponeses não têm a oportunidade de um nem de outro, portanto ficam estagnados”.
feb 8 2022 ∞
mar 14 2024 +