user image

✷        ·
  ˚ * .
     *   * ⋆   .
·    ⋆     ˚ ˚    ✦
  ⋆ ·   *
     ⋆ ✧    ·   ✧ ✵
⋆˚。✴︎⋆Designer & artist & afuckingmess⋆✴︎˚。⋆

bookmarks:
lisa I DON'T LOVE
julie tiny notes
verdemusgo registros (mídias 2025)
arantxa o que teve (2025)
baby girl to do (2025 will be THE year)
  • Past Lives (2023)
    • Assistindo esse filme, lembrei de quando tive ilusões de, como em filmes, a vida me traria pessoas que já tocaram em momentos passados e que esses reencontros seria significativos o suficiente de não se tornarem novamente desencontros. Claro que a vida não é assim, agora representado pelo filme. A naturalidade da conversa que flui, mas do desconforto de não saber o que fizer com aquela pessoa que você jurou que saberia quando e se a reencontrasse foi algo que me impressionou bastante. Amei as atuações. Finais reais, além do característico “e foram felizes para sempre”, pelo visto, são os que mais gosto.
  • In the fade (2017)
    • Tipo de filme que faz a pessoa se encurvar de ódio e remorso e querer gritar “JUSTIÇA!!” tamanha dor. Onde “justiça” é, facilmente puro punitivismo. Mas como fugir dessa sede ante à injustiça do sistema? Como fugir da gana de alimentar o ódio pelo ódio gratuito recebido?
  • Nimona (2023)
    • A dose de animação bonitinha do ano.
  • Anatomy of a fall (2023)
    • O discurso do ano. Esse suscitou tantas emoções e revoltas que acho difícil de digerir até agora.
  • The Zone of Interest (2023)
    • Fingir que a atrocidade não existe, pra alguns grupos, faz ela parar mesmo de existir. Lembra tanto, mas tantos comportamentos de privilégio. Sandra Hüller sendo maravilhosa novamente.
  • Poor Things (2023)
    • Nunca foi um erro gostar da Emma Stone. Nos projetos dela, sempre fico com a impressão de que ela se joga de forma destemida a fazer o melhor - e faz. Esse filme é um tesão em diversos níveis.
  • I, Daniel Blake (2016)
    • Esse foi lançado em campanha de premiação e adiei por anos porque duvidei que meu coração aguentaria a tristeza prometida. E ela veio mesmo com força. Impossível a temática tratar de pobre se fodendo e não me acertar em cheio. A cena da mãe com fome ainda me traz lágrimas aos olhos.
  • Am I OK? (2022)
    • Eu achei um amor de filme, um amor de amizades, um amor de autodescoberta.
  • The Eternal Daughter (2022)
    • Estando na fase de estar cuidando dos meus pais e avó idosos onde as tarefas de cuidado se invertem, esse filme ganhou um peso a mais. A gente acaba falando que viramos pais dos nossos pais, mas "a eterna filha" faz sentido, sim. Minha mãe em recentes crises depressivas por ver a mãe morrer mais a cada dia (em demência que avança), também ocupa o lugar da eterna filha que cuida. E eu a que cuida dela. Nenhuma de nós quer ver a outra triste, nunca e fazemos de tudo pra evitar. Terminei o filme chorosa me vendo no papel da Tilda.
  • Witches (2024)
    • Dose de documentário que bateu forte no ano. A relação bruxa x ser mulher (com o aprofundamento na maternidade) é, a meu ver, bem construída e dolorida.
  • Wicked (2024)
    • Eu adiei escrever sobre esse filme, mas não tanto o quanto esperei pra vê-lo. Agora depois de lançado é difícil colocar em palavras sobre todas as emoções envolvidas quando nem eu as entendo bem também.Conheci Wicked por 'defying gravity' e fui consumindo versões e mais versões e consolidando essa música como uma das favoritas, dessas de escutar repetidamente e não enjoar, de tomar como sua. O Mágico de Oz nunca foi uma das minhas histórias de fantasia favoritas, mas a ideia de contar do ponto de vista das bruxas sempre foi algo que me fascinava.
  • An American in Paris (1951)
    • Senti um encantamento similar ao de Cantando na chuva que suponho ser o efeito Gene Kelly dos filmes. Os atos musicais são deliciosos. E a introdução do filme me deu um calor imenso no coração, pela identificação dos processos & perrengues artísticos.
  • All the silence (2023)
    • Não que seja uma informação nova, mas sempre quando a gente é confrontado a ver de forma mais ativa o quão não-acessível é viver em sociedade, doi. O filme acompanha uma pessoa que, mesmo bem integrada a comunidade surda, reage mal ao saber que tá perdendo a audição. Saí do filme desejando saber Libras (ainda que o filme seja mexicano) e pensando que aprendê-la deveria ser do ensino básico.
  • His Three Daughters (2023)
    • Achei muito retrato da geração atual, a chamada 'sanduíche', de ser a que cuida dos filhos e cuida dos pais e não me espanta que o maior encargo, o do dia a dia antes da piora, seja da filha sem filhos. Também não é surpresa o enredo, ele é muito simples e previsível até, mas as dinâmicas te envolvem na ansiedade do que tem pra acontecer, aquilo que é a única coisa que não se pode fugir da vida e o motivo de reunião das três. Estando nessa situação atual eu mesma, eu entendo as 3 e me vejo nelas. Não podendo contar com o resto da família, tenho que ser a pragmática, a que não vê a hora de resolver tudo, que se prende a burocracias; Também a maternal conciliadora, a que reformula as palavras em prol do bem entedimento de tudo; Mas também, a que só quer fugir e se anestesiar. O fim da vida, apesar de inevitável, vem sendo a parte mais difícil da minha vida, especialmente o esperar pela hora que não se sabe quando.
dec 23 2024 ∞
dec 26 2024 +