Não existem estrelas na cidade// Não existem memórias pra criar// Eu vou fugir pra floresta// Sozinho nadando no mar// Só pra ter o céu pra me olhar//

Não existem estrelas na cidade// Nada que dê vontade de ficar// Eu vou sumir pela noite// Correr da fumaça do ar// Só pra ver o céu negro a brilhar//

O vento sacode poeira do asfalto espalhando sujeira na alma de quem por aqui vem passar// Os prédios que ocupam o lugar das árvores trazem calor bem mais forte do que esse chão consegue aguentar//

Mas deixa isso pra lá// Não tem ninguém pra olhar// O céu tá tapado de luz e fumaça será que os deuses conseguem enxergar?

Não existem estrelas na cidade// Não existem memórias pra criar// Eu vou fugir pra floresta// Sozinho nadando no mar// Só pra ter o céu pra me olhar//

Não existem estrelas na cidade// Nada que dê vontade de ficar// Eu vou sumir pela noite// Correr da fumaça do ar// Só pra ver o céu negro a brilhar//

Nem conto estrelas, conto luz de carros cada movimento tão simples deixa mais difícil de respirar// Os sonhos procuram distância da vida exploram cada canto que seja impossível de se realizar

Mas deixa isso pra lá// Não tem ninguém pra olhar// O céu tá tapado de luz e fumaça será que os deuses conseguem enxergar?

Não existem estrelas na cidade// Não existem memórias pra criar// Eu vou fugir pra floresta// Sozinho nadando no mar// Só pra ter o céu pra me olhar//

Não existem estrelas na cidade// Nada que dê vontade de ficar// Eu vou sumir pela noite// Correr da fumaça do ar// Só pra ver o céu negro a brilhar//

Meus pés não vivem de asfalto// Meu ser me implora mato// Meus sonhos precisam de espaço// Meus deuses precisam de céu//

Meus pés não vivem de asfalto// Meu eu me implora por mato// Meus sonhos precisam de espaço// Meus deuses precisam de um pedaço bem limpo do céu//

Não existem estrelas na cidade