tudo é rio foi o livro que eu estava buscando no momento em que eu estava buscando. acho que ele é a mistura temperada entre confortável, cru, duro e sensível, uma espécie de salpicão bem feito dos livros. a construção de narrativa lembra muito a de crônica de uma morte anunciada, mas o olhar feminino deixa a realidade da história de formar sentimentos íntimos. com poucas palavras se entende muito. não sei dizer se é um livro genial, mas ele me tocou profundamente.
não terminei ainda, mas não gostei muito até então. pensando que ele é uma novel, vou analisar assim. irmã gêmea com irmão mais velho já não é uma ideia convincente, porque pensa a família depois, meio estranho. o ódio é infundado, sendo que é só arrogância masculina. a construção de relacionamento também não é coerente e nem convincente, só parece que a protagonista é carente e vazia. o que aponta para; os pensonagens também não são cativantes, desprovidos de uma unidade de traço de carisma que não seja genérica. acho que se tivesse sido construído com um pouco mais de calma: tudo. fosse um pouco mais sútil: tudo também. um ritmo um pouco mais elaborado com um pézinho no chão, seria realmente bom. uma coisa gostosinha do livro é o cenário do havaí, resto é fraquinho. (abandonei)
eu li ele com bastante calma, conto por conto, como quem come um bombom por dia para não acabar com a caixa de uma vez só e não ficar com gosto forte de açucar na boca. todo conto é construído com calma e cada escolha de detalhe na história vai apontando sutilmente para algo, então você (eu) vai ficando intrigado, é tudo muito calmo e subjetivo, então satisfatoriamente acaba, sem conclusão. Ainda sim, se entende perfeitamente o que aconteceu. a mulher foi muito sagaz. bom demais.
tá, é um bom livro. pelo público dele e tals, ele é acima da média. ele fala sobre multiversos e teoria das cordas, a protagonista consegue viajar entre suas muitas versões, cita filósofos, sylvia plath, muitas bandas legais. ele inevitavelmente te faz refletir sobre as muitas possibilidades de vida, sobre o mar de coisas que podemos explorar se não formos tão atônitos a tudo, e em mim gerou uma gratidão enorme a minha vida e as minhas escolhas. não posso dizer que acredito em multiverso, porque talvez a essa altura eu seja muito calvinista, mas é algo gostoso de viajar um pouco. a escrita do livro é ok, a escolha de narrativa também, mas é um livro jovem adulto, então vou abraça-lo pelo que ele é
é muito cômico, bem escrito. gosto muito de machado de assis. não é a leitura mais gostosa e tranquila, mas eu dei muito sorriso largo
indicado pela paolita, ele foi muito gostosinho. assim, é uma novelinha policial, então tem uns personagens estereotipados, umas falas difíceis de engolir, ele é meio mastigado, mas gera um entretenimento. consegui acertar o plot final, então só Deus sabe como funciona a mente criminosa da gabriella.
eu tinha grande preconceito pelo livros dessa autora, em especial porque as capas são muito feias. mas eu me apaixonei muito pelo anthony da série, que aliás é muito melhor que o personagem do livro, eu só queria ter mais contato com o personagem. o livro é surpreendentemente muito bem escrito. acho que como a escritora se inspira em jane austen, acaba se aproximando bastante. achei muito sensível mesmo, sobre a história em si, o personagem do anthony é um vagabundo no livro, o da série bem melhor, mas o seguimento da história é melhor a do livro, sem aquela palhaçada dele quase casar com a irmã da kate. é um livro que eu compraria para ter na estante.