• O visconde que me amava: Eu jurava que tinha feito uma resenha sobre esse livro. Como eu assisti a série, fui um pouco tendenciosa lendo esse livro, porque na verdade eu queria conhecer mais do Anthony. Então aconteceram duas quebras principais de expectativa; a primeira: os livros são muito bem escritos, absurdo. A autora é formada em harvard, depois eu fui saber, e ela realmente escreve muito bem. A segunda quebra: O livro e os personagens são outra coisa do livro para a série, não me incomodou pela ordem que eu conheci as histórias, mas é muito diferente. Eu gostei muito do livro, embora seja um outro Anthony em muitos sentidos. A construções de personagem, principalmente em medos e traumas excelentes. No Anthony ele ser esse cara arrogante e meio altivo, daí ele com o tempo vai apresentando ter o coração da família dele, honrado, divertido, bondoso, e também a ligação forte com o pai e sua perda, todo o senso de responsabilidade precoce que ele desenvolveu pela própria família. Acredito que é um personagem muito bem construído entre o herói e o humano. E é muito engraçado como ele não se dá conta que está amando a esposa. E a Kate do livro, que é outra pessoa em relação a série, acho que eu me compadeci muito com as questões dela, por achar que eu teria noias muito parecidas, medos também. E a construção de insegurança da personagem também é muito bom, não é medo por medo, mas é muito legítimo, ela se acostumou a ser olhada sem admiração e isso seguiu como o esperado dentro do casamento. E não existir triangulo amoroso no livro é um alivio.

pausa

  • Um perfeito cavalheiro: eu li esse livro muito recente e ainda estou em conflito sobre muitas questões dele. Eu gostei muito da história, eu fiquei muito cativada de forma geral. E até mesmo por ser uma adaptação de cinderela, eu me surpreendi por me prender tanto. Embora eu não goste muito de ler sobre pessoas tratando mal outras, é muito interessante como a protagonista é criada com uma figura narcisista por perto, mais a questão da orfandade em relação ao pai que não a assume como uma filha, e como essas duas questões permeiam as ações da protagonista. A Sophie é a personagem mais interessante na construção psicológica dos personagens desse livro. Ela é muito calejada, muito pé no chão, é interessante ver como ela sempre tem dinheiro guardado, e algo muito coerente é como ela sempre consegue meio que se colocar no lugar do outro se tirando da observação do todo, por ela ter sido criada a vida toda como uma serviçal que precisa prever necessidades, ela é muito racional em compreender o lado do outro, isso é muito comum em pessoas que cresceram em ambientes emocionalmente intensos e instavéis. Embora ela seja meiga e inocente em muitos sentidos, ela não é nada imprudente ou irresponsável. O Benedict é muito diferente, mas também é coerente seus pontos de ação. Ele é o centro da sociedade, um homem super desejado, embora ele tenha o bom e honrado coração da família dele, ele é o filho do meio mimado de uma família super querida da sociedade. Como normalmente os irmão do meio tendem a ser, ele é mais artístico, muito independente, ele é muito ligado aos seus sentimentos, acaba sendo muito guiado por eles. Acaba que fora ser muito charmosa, bem humorado, e muito entregue ao que sente, intenso, ele não é um personagem muito interessante assim, ele é um bom galã que comete seus erros humanos. Dai sobre a história do casal, tem o baile, se cria aquela magia de baile tanto para ela quanto para ele. e se passam dois anos depois disso. cara, fiquei em choque. Fiquei muito feliz que a Sophie sai do núcleo da madrasta, eu não ia conseguir ler um livro inteiro dela sendo mal tratada, não is dar pra mim. Achei muito intenso quanto a autora deixou claro que ia acontecer um estupro, deu um choque. Daí abrindo essas aspas, o livro brinca muito com todas as emoções e causa uma montanha russa boa, acaba que envolve muito na leitura. Dai vem um mix de sentimentos que é, ela tá segura com o cara que ela gosta E ELE NÃO RECONHECE ELA, que abalo, fiquei de coração partido me perguntando quando ele conseguiria sacar, cogitei até que fosse o Colin que fosse sacar. Daí foi engraça~do que eu comecei a ter uns sentimentos de mulher maluca, porque ele era apaixonado pela mulher do baile e começa a se apaixonar pela Sophie, e dá um ciume de ambos os lados, coisa de doida, mas é meio ruim. Então vem o polemico, "quer ser minha amante" e aí. Embora seja compreensivo, isso meio que revela muito como Benedict não respeita muito ela, que é trazido em alguns diálogos, ele sempre fica "não vejo você como uma criada", mas ele vê e nem de longe ele é um perfeito cavalheiro com ela por isso, eu até achei que essa fosse a ironia do livro. Daí pontos problemáticos infelizmente, as vezes ele é agressivo, quando ela fala que não quer ele não aceita, fala umas paradas babacas. Ele fica puto que ela não contou que era a moça de prata, mas ELE NÃO SACOU QUE ERA ELA. Ele diminuia ela para ela aceitar ser amante dele. péssimo. Acho que deveria ter rolado uma redenção do personagem, que não é uma pessoa ruim, no final. E falando no final, poderia ter sido um pouco melhor, achei desnecessário humilhar a Sophie mandando ela para a cadeia, queria muito que a personagem fosse mais dignificada real e isso pelo protagonista também, fica meio no ar como se ele não devesse nada para ela. Ainda é um livro que pegou bastante meu coração, ainda é uma construção bonita de casal, e algumas coisas serem muito pé no chão ajuda a ser bom.
may 16 2024 ∞
may 16 2024 +