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Existo dentro de uma árvore, em seu oco, em seu silêncio, sou sua seiva enquanto fabrica sementes. Os pés se misturam com as raízes, caminham dentro da terra, reconhecem o rumor da noite subterrânea. Os braços são galhos, as mãos se balançam ao redor do vento: eu e a árvore o mesmo pensamento. Minha imobilidade dura alguns séculos.