No sexpectations.

  • "Certezas não são uma boa ideia, as coisas sempre mudam." venancio luz
  • "Às vezes falo muito, me empolgo, deslumbro.

Às vezes não me considero parte desse mundo.

Logo vislumbro que qualquer aposta eu cubro.

E qualquer pergunta que eu não gosto, a resposta vem ao

cubo." - Black Alien

  • "Acrobata da dor

Gargalha, ri, num riso de tormenta,

Como um palhaço, que desengonçado,

Nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

De uma ironia e de uma dor violenta.

Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

Agita os guizos, e convulsionado

Salta, “gavroche”, salta, “clown”, varado

Pelo estertor dessa agonia lenta..

Pedem-te bis e um bis não se despreza!

Vamos! retesa os músculos, retesa

Nessas macabras piruetas d’aço...

E embora caias sobre o chão, fremente,

Afogado em teu sangue estuoso e quente,

Ri! Coração, tristíssimo palhaço." SOUSA, Cruz e. Broquéis, Faróis e Últimos sonetos. 2ª. ed.

  • “O estilo é o sol da escrita. Dá-lhe eterna palpitação,

eterna vida. Cada palavra é como que um tecido do organismo do período. No estilo há todas as gradações da luz, toda a escala dos sons. O escritor é psicólogo, é miniaturista, é pintor - gradua a luz, tonaliza, esbate e esfuminha os longes da paisagem. Toda a força e toda a profundidade do estilo está em saber apertar a frase no pulso, domá-la, não a deixar disparar pelos meandros da escrita. O vocábulo pode ser música ou pode ser trovão, conforme o caso. A palavra tem a sua autonomia; e é preciso uma rara percepção estética, uma nitidez visual, olfativa, palatal e acústica, apuradíssima, para a exatidão da cor, da forma e para a sensação do som e do sabor da palavra.”

  • "Legendary psychoanalyst Adam Phillips has written beautifully about why the capacity for boredom is essential for a full life and Susan Sontag contemplated the creative purpose of boredom. Perhaps we understand this intellectually, but we — now more than ever, it seems — have a profound civilizational anxiety about being alone. And the seed for it is increasingly planted in childhood — in an age when play is increasingly equated with screens and interfaces, being alone with a screen is not quite being alone at all, so the art of taking joy in one’s own company slips further and further out of reach."
    • quote: "I understand some people get worried about kids who spend a lot of time all alone, by themselves. I do a little worrying about that, but I worry about something else even more; about kids who don’t know how to spend any time all alone, by themselves. It’s something you’re going to be doing a whole lot of, no matter what, for the rest of your lives. And I think it’s a good thing to do; you get to know yourself, and I think that’s the most important thing in the whole world."
    • Adam Phillips, 1958, How to Do Nothing with Nobody All Alone by Yourself
sep 5 2016 ∞
dec 4 2016 +