- Os números não interferem em nada, é só a colocação que vem em minha mente nesse momento
PERSONALIDADE 1 - A MÁ
PERSONALIDADE 2 - Sexual
PERSONALIDADE 3 - MÁSCARA (Host-Lorraine? porém com mudanças)
PERSONALIDADE 4 - Antisocial e calada
Lorraine gosta da máscara e da sexual. Odeia a má e a antisocial calada fraca, além de uma que nunca se mostra, pois morreu há anos atrás e a Lorraine, máscara, sexual e a má matam ela todos os dias. É a criança que a Lorraine foi. A lorraine/máscara odeia ela demais, é a ''pessoa'' que elas mais odeiam de todas.
Quando Lorraine chora, entra em crises, lembrando de seu passado, da criança, o seu choro ás vezes automaticamente se torna um choro de uma criança ou parecido com uma criança. Lorraine começa então a dizer as palavras que a criança queria dizer mas nunca teve a coragem de dizer. Lorraine (criança) pede um colo, carinho, amor e compreensão e implora por ajuda. Lorraine (criança) quando começa a entrar nesse tipo de crise ela infelizmente vira aquela criança, eu acho. Lorraine em momentos desse tipo de crise pode se comportar como uma criança e sua voz muda. ****TUDO ISSO É FEITO AUTOMATICAMENTE, NÃO HÁ VONTADE DE FAZER, NÃO HÁ NECESSIDADE NEM NADA, QUANDO ESTOU NESSE TIPO DE CRISE ISSO VEM DO NADA SEM A MINHA PERMISSÃO***. Depois da crise, Lorraine volta ao seu normal, a máscara, ou poderá voltar para a ruim ou a sexual, mas normalmente vem com a máscara e Lorraine fica bem de novo. Quando Lorraine volta ao seu normal, parece que acabou de entrar novamente em seu corpo. Ela tem lembranças, mas sente que realmente estava desconectada.
- Por que a Lorraine tem isso? (psicologicamente)
Sempre fui muito protegida por pais superprotetores, principalmente meu pai, que discutia com minha mãe, que tentava me tirar da redoma e isso resultava em várias brigas sobre mim e minha educação. Meu pai fazia meu dever de casa até sua morte, quando eu tinha 15 anos. Meu pai não me ensinava a ser independente, mas sim dependente e medrosa. Meu pai passava a mão na minha cabeça várias vezes. Aos 4, quando minha educação escolar começou na creche, eu chorei e gritei muito, implorando para ir embora sem motivos aparentes. Não sei se poderia ser os espíritos mas nunca tive lembranças deles, isso poderia ser resultado ao meu ver o mais lógico da síndrome do pânico. Desde bebê até os 16 tive sindrome do pânico, ainda há, restinhos da doença, mas as personalidades me ajudam, por isso amo elas, as que eu gosto, pelo menos, leas me ajudaram.
Sofri bullying indireto no fundamental. Riam de mim pelas costas e um garoto que gostava de me zuar, humilhar fazia na minha cara por eu ser ''muda, calada, sem voz, sem boca''. Lembro que uma vez ele infelizmente estava numa roda com minhas amigas e eu ri, ai ele virou pra mim e começou a rir da minha cara falando: ''Meu deus! finalmente você falou! tá com boca agora? Hahaha a muda falou'' E minhas amigas começaram a rir junto dele. Tinha outro garoto que tbm fazia isso, mas com menos frequência. Provei pra ele em 2013 e dei muita patada nele.
Meu pai era um homem que praticava violência doméstica. Eu só presenciei acho que umas 3 vezes e já fui 1 vez aos 8 pra 11 anos na delegacia da mulher e minha mãe não deu queixa por medo ou desistência, deixou pra lá. Ele já batia na minha mãe antes de eu nascer. Ele era alcóolatra e tenho lembranças de quando eu tentava dormir, quando criança, a música dele estava alta e não conseguia dormir. Eu vivia com ansiedade por seu alcoolismo e sua agressividade em casa, que ia para a escola. Ansiedade desde agora, só que diferente pois meu pai morreu, ainda bem. Ansiedade dele voltar bêbado e agressivo, ansiedade de como eles iriam reagir, como eles iriam se tratar. Todos os dias de minha vida assim. Deles se separarem, meu maior medo na época. Eu só queria uma familia feliz e boa, mas nunca tive.
Aos 15, depois de sua morte, veio os sintomas de borderline. A rebeldia começou, a impulsividade, o desejo das drogas, das bebidas, de fugir de todos os problemas, me descobrir, de vingança, a promiscuidade, o começo, o nascimento das máscaras. O começo para terminar a sindrome do panico, a força de vontade, a força emocional, porém, os sentimentos cada vez mais intensos. Sofrendo por amor, morrendo por amor, morrendo por tudo. 2 tentativas de suícidio e o começo da automutilação. (2012)
Não sei o que posso ter espiritualmente, mas os traços narcissistas, histrônicos, borderline são realmente frutos de traumas, longos traumas ao longo da vida. Obsessores, karma? Karma sim, obsessores eu não sei.
Cada vez mais sinto que algo me manda ir para as artes, todos os tipos de artes. Não são exatamente as personalidades, mas algo, eu não sei o que é. Só dizem ''É isso, é a sua cura, corra atrás disso, é isso que você irá e precisa fazer''. Eu me vejo nela, eu me sinto eu mesma nela, é onde posso me descobrir, ser eu mesma, não ter medo do que podem pensar, me expressar e minhas personalidades se soltarem livremente sem machucar ninguém. Esse é o meu lugar, eu encontrei o meu lugar. É a arte.
Ás vezes, o pânico vem ao me imaginar, me ''despersonalizar'' num palco, mostrando alguma arte minha, especialmente canto e teatro. Talvez por traumas de infância? provavél. Então é algo que eu necessito tirar o mais rápido possível para tanto minha saúde mental quanto para minha carreira nas diversas áreas da arte, obviamente incluindo a música e o teatro, um dos meus grandes amores. Parece que eu sou aquela criança medrosa e fraca novamente nessas horas de pânico, então vem a protetora e acabo me acalmando e o pânico aos poucos vai saindo, ''indo para outro lugar'', se escondendo através de uma máscara. Porém, com sofrimento, um desconforto ainda, eu faço força para o pânico, a insegurança, ''depressão'' ir embora, ela vai até, mas escondida. Eu quero tirá-la de vez, me soltar por completo, que eu consigo, mas como disse, tem momentos que tenho dificuldade e preciso fazer essa dissociação, despersonalização (que eu sempre faço para minha arte, mas esse tipo de dissociação e despersonalização é diferente, porém um pouco parecido, mas ainda sim um pouco diferente, eu acho. provavelmente) e me esconder através da protetora, a forte e a sexual também. Eu tenho muito medo de perdê-las, eu só quero é botar equilíbrio nelas, ouvir e ajudar o sofrimento delas e os conselhos. Elas são minhas melhores amigas, a que me ajudaram todo esse tempo, eu não quero me despedir delas, ainda mais sendo pra sempre, eu quero elas comigo, eu sou mais forte com elas, eu consigo mais segurança com elas. Mas elas estão...desequilibradas? acho que é isso. Preciso ouvir elas, saber da história delas e ajudá-las, mas elas sempre estando comigo ainda. Elas são muito, mas muito importantes para mim. Estou aprendendo a ser menos intensa em meus sentimentos, especialmente amor, não sofrer mais por amor em vão e tbm nem mais sofrer. Ser menos impulsiva, briguenta e autodestrutiva. Fiz grande progresso, mas ainda falta muito. Estou no meu caminho e estou lutando, quero amenizar esses sintomas. Eu não sou meu borderline.
O palco está na consequência da exposição e seu resultado. Nunca gostei dessa timidez patológica, timidez é algo que deve ser combatido com todas as armas mentais e físicas, provavelmente espiritualmente também. Sim. Também. Eu me lembro muito desse dia: estava na 3 série ou 4ª série e a turma estava preparando uma peça de teatro. Eu não sei o que deu em mim essa hora, mas eu quis, eu não me lembro tão bem da sensação, mas com certeza foi pela influência do desejo de tirar o pânico e timidez, a timidez e o pânico, não importa a ordem, mas foi por esses 2. Queria mudar, queria sim. Estendi a mão e quis o papel principal feminino. Todos ficaram surpresos e acharam estranho. Não me lembro o que houve, acho que nem houve essa peça ou se desisti no meio. Eu sempre quis mudar isso em mim, esses bloqueios sociais e mentais da timidez e pânico. Eles me acompanham todos os segundos de minha vida, sem exceção de nenhum ano, eu imagino. Esse fantasma, essa sombra negativa e esse bloqueio maldito sempre me acompanharam, me fazendo cair e decair cada vez mais. Num buraco muito escuro, frio, vazio e sem ninguém. Minha tristeza era minha água e alimento. Nada mais. Não tinha ninguém ao meu lado e será que ainda tem? será que alguém ainda irá me completar? alguém ainda irá me amar? serei amada de verdade?
Amor. Amor sempre foi muito perigoso pra mim. Desde os 4 anos eu me apaixono. Não me lembro de um ano de minha vida que eu não tenha me apaixonado por 1 pessoa pelo menos. Pelo menos em negrito. 2, 3 quem sabe até 4 num mesmo ano. Paixão é meu vício. Sou uma viciada nessa química. E o sofrimento cai em um palco dramático em meu corpo depois de um grito mortal e cheio de dor. As luzes se apagam e eu estou abaixada para o ato final, a cena final, a última exposição. Dor. Dor. Dor. Por que tão disposta a se apaixonar? tanta dor, tanto sofrimento e ainda o masoquismo não desiste. Tão facilmente amorosa, romântica, prestes a se jogar de cabeça num rio de sentimentos, numa só pessoa. A esperança, talvez, de ser amada? de ser ''completada''? Não consigo ver tanta explicação psicológica pra isso. É algo tão intenso. Muito. Não só isso. Tudo que eu estou dizendo: Amor, sexualidade, arte, pânico, palco, tudo, identidades, diversas personalidades desde os sintomas de borderline, a ardência de mudar, a ardência e desejo voraz de tirar essa timidez e pânico. Quem sou eu? QUEM SOU EU? eu não sei... mas sinto que tirando tudo isso, irei ver quem eu sou na essência. Talvez. Um bebê. Esse desejo de um bebê. Menina. Sempre menina. Não quero menino! eu quero um sexo feminino. Minha bebê. Desde meio de ano passado com intensidade. Eu me cuido, eu não quero um bebê agora. ''Não quero agora''. Esse desejo. É um bebê, não uma criança. Eu quero menina. Será? nunca tive vontade de procurar nomes masculinos, só de meninas. E várias vezes. Ah...o casamento. A música, a marcha de casamento me deixa com tanto desconforto. Igreja. Vestido branco de noiva. É bonita a marcha, muito bonita. Mas há alguns anos atrás sempre me senti meio...desconfortável ao ouvir essa música sem motivo ''aparente?'' Acho que meu problema é mais a música e a igreja e o vestido de noiva, talvez. Sinto uma violência sexual. Eu não sei, mas sinto algo desse tipo. Não, eu nunca fui violentada sexualmente. Nunca. Mas sempre tive vaginismo e alta libido. Automutilação pelo sexo também é um traço meu.
''Minha cura está na exposição'' ''Minha cura está no palco. Teatro e música'' ''Se não me expor, me sinto incompleta, vazia e morta. Invisível ao mundo. Eu não estou morta. Eu estou viva e eu mereço ser respeitada por meus sentimentos. Eu mereço ser escutada. Eu mereço ser mostrada. Eu mereço atenção. Olhem para mim, prestem atenção em mim. Não importa se é negativa, eu estou me mostrando. E é isso que importa'' ''Se não me expor sexualmente e sensualmente, me sinto incompleta e vazia.'' ''Anseio pela fama. Anseio pelo prestígio. Anseio pelo meu nome reconhecido.'' ''Eu não sou inferior a ninguém. Por isso, me expondo eu me curo. E finalmente serei livre. Finalmente, serei eu mesma.'' ''Tenho que ser perfeita. ''Perfeita''. Na arte, perfeita! não me importo, me importo? não sei direito sobre isso, talvez sim, talvez não. Se não tiver medo, não me importo. Se não houver susto, não. Se importar com o quê? Morrer. Morrerei depois da exposição e de minha arte, minha encenação final. Mas serei reconhecida, serei famosa. Meu nome reconhecido e minha aparência também! Finalmente perfeita, finalmente digna. Boa. Boa. Qualidade. E morta. E viva. E livre.''
Sou de controlar hoje em dia mais sentimentos como inveja e ciumes, especialmente pelo feminismo o ciumes. Não posso. Garotas são minhas aliadas não minhas inimigas. Temos que ficar juntas e lutar. Somos uma família. Porém quando alguma pessoa e especialmente se for uma garota cier se exposto perto de mim alguma característica e veia musical seja canto ou instrumento ou teatro e que o palco nisso está relacionado e tudo que eu preciso para meu futuro e destino e tudo mais de minha cura, eu surto por dentro. Posso até esconder na hora mas eu me sinto morta por dentro quando isso acontece. Alguém me mata por dentro quando presencio isso. Eu que deveria estar sendo aplaudida eu mereço mais eu sou digna eu sou melhor e se não for eu posso e irei mostrar a todos vocês como pra mim própria principalmente! E se ninguém me perceber nisso ou principalmente se eu acabar nem me expondo em seguida depois da exposição de da pessoa eu fico depressiva e quero me isolar. Me sinto fraca, Humilhada, não sendo boa o bastante, inútil, sem esperanças e sem vida. Eu preciso de atenção e prestígio e fama. Preciso especialmente nisso me curar e mostrar tudo oq eu sinto. Meu talento artístico ė o principal nisso tudo. Sinto muito tristeza e raiva. Automutilacao interior e alguém me machucando algo me machucando. E se for movida a ciumes por parte de um interesse romântico aí piora tudo. Eu sou apunhalada e feita de palhaça ao dobro. Não suporto isso e não aceita. Eu, lorraine, estou aqui e viva! Sou a melhor de todas nesse ciclo e se não for eu irei ser!! Não sou inferior a ninguem!!