Os últimos 4 anos me viraram do avesso, a Juliani de 20 olhando para a de 23 com quase 24 se assustaria. Parece que aos 20 comecei finalmente meu processo de independência, minha vontade doida por viajar podia ser mais real, porque eu pensava “agora sou adulta” e não uma adolescente que sonha em viajar mais que não pode, por sequer trabalha. Sobre os 23, o meu ano começo em julho de 2018 e foi até julho de 2019. É doido, como a data de nascimento contraria o calendário vigente eu sempre tenho duas idades em anos diferentes, e isso às vezes da um nó na cabeça. Mas ao mesmo tempo hoje eu gosto de assuntos polêmicos, coisas que alguns anos atrás (jamais). Eu fui me permitindo ser mais flexível, aos 22 anos crie coragem de ser vegetariana, ai depois vi que seguir pessoas que não me ajudavam evoluir como pessoa, já não me fazia sentido. Eu trabalhei com fotografia, porque no último ano da faculdade não dava para ter um trabalho fixo, experimentei coisas novas. Esse ano, esta sendo um pouco diferente, sinto que estou sendo mais desafiada e testada em relação a minha profissão como psicóloga. Eu amo viajar, mais ainda não tenho a resposta e não sei como juntar a vontade de viajar e ser psicóloga ao mesmo tempo. A frase "Não se cobre por criar raízes" Elboni,Fred pra mim hoje faz muito sentido. Eu me cobrava também na questão da idade, ano passado comecei a pensar mais sobre isso e tendo mais contato com a velhice e no hospital lidando com a morte tenho a certeza que nada disso é relevante. Algumas pessoas encerram a vida com 40, outras 60 e outras com 90.Quanto mais tenho contato com a morte, mas quero viver e questiono o meu tempo, oque eu quero fazer com ele? Eu sei que eu quero viajar muito seja em viagens, seja nos livros, no consultório com os pacientes, no hospital escutando histórias e o principal: "Não quero viver no modo avião" Lessa, Thaís! Bem vindo 24