• biológicos ou fisiológicos
    • é possível avaliar a queixa álgica através das sensações físicas em 5 dimensões:
      • localização,
      • intensidade,
      • qualidade,
      • classificação,
      • tempo.
    • a caracterização da dor pode ser obtida através de métodos específicos, como escalas de dor:
      • numérica (p.e., 1 a 100, sendo 1 e 100 o mínimo e o máximo de dor possível, respectivamente),
      • verbal (p.e., sem dor, dor moderada, dor forte, dor insuportável),
      • categorial ou analógica visual (i.e., na qual o doente assinala a intensidade da sua dor numa linha previamente traçada de 10 cm).
    • escalas de dor são incorporadas em diários de dor, nos quais se pode também incluir outro tipo de indicadores de dor, p.e.,
      • tensão arterial,
      • atividades físicas
      • pensamentos e sentimentos que surgem paralelamente.
  • aspectos emocionais
    • instrumentos que podem ser usados para medir a intensidade de alguns sentimentos:
      • Pain Discomfort Scale (PDS) (Jensen, Karoly e Harris, 1991), que pretende avaliar o grau de adaptação à dor;
      • The Pain Anxiety Symptoms Scale (PASS) (McCracken, Zayfert e Gross, 1992), que avalia a existência de sintomas relacionados com a ansiedade e com a experiência de dor.
    • para avaliar a depressão e a ansiedade:
      • Beck Depression Inventory (BDI) (Beck, Guth, Steer e Ball, 1997),
      • Brief Symptom Inventory (BSI) (Derogatis e Melisaratos, 198)
      • Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) (Bjelland, Dahl, Haug e Neckelmann, 2002).
  • Estratégias didáticas e de fornecimento de informação
    • estratégias didáticas: intervenções importantes na generalidade das doenças crônicas e terminais, mas também durante crises agudas ou tratamentos pontuais (Joyce-Moniz e Barros, 2005).
    • na sua função mais geral e didática, o fornecimento de informação por parte dos profissionais de saúde permite ao doente e seus familiares adquirir dados importantes e pertinentes sobre a sua doença, as consequências mais importantes, os tratamentos a realizar e quais as vantagens/desvantagens antecipadas, entre outros, promovendo, desta forma, comportamentos adequados à vivência dos problemas de saúde.
    • A aplicabilidade dessa técnica demanda enquadrar a dor num modelo explicativo (preferencialmente biopsicossocial) da dor, ou apresentar a própria questão da abordagem cognitivo-comportamental, onde destaca-se o papel das cognições, dos afetos e dos comportamentos, e o laço entre eles.
  • Programação de atividades diárias
    • APLICABILIDADE
    • A introdução da programação de atividades neste contexto assume uma função facilitadora da ativação física, da funcionalidade e da autonomia do doente com dor, intervindo, consequentemente, na qualidade e quantidade dos comportamentos de adesão e da adaptação à situação de doença.
jun 24 2020 ∞
jul 17 2020 +