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"Tá, eu não sou antissocial, nem tenho nenhum destes desvios comportamentais de que a Veja vive falando, mas tem hora que sair cansa, né? Enche o saco essa coisa toda de ter que colocar roupa (tomando cuidado de não repetir a mesma por, pelo menos três semanas), maquiagem, pedir dinheiro para o pai, ouvir sermão sobre os perigos existentes no mundo atual, encontrar as mesmas pessoas que eu vejo todos os dias, ter que ficar fazendo carinha boa pra não ter que aturar a todo minuto alguém vindo perguntar o motivo da minha braveza... Ufa. Prefiro sinceramente ficar no meu quarto, meu castelinho encantado, com meus livros, DVDs, computador..." Pg. 16
"Cansei de lutar contra os meus pensamentos, fechei os livros mesmo sem ter estudado nada e fui em direção ao meu porta-CDs. No meio de tantos outros, tinha um de capinha azul, sem nome de nenhum artista, mas que eu sabia de cor que era o CD do Leo. Peguei e comecei a olhar a lista de músicas gravadas nele. Meu aniversário foi em março, na época eu escutei muito o CD, mas agora, tanto tempo depois, nem me lembrava mais direito das músicas." Pg. 149
"O Leo é só o Leo. O Leo que gosta quase tanto de cinema quanto eu. O Leo que tem a mãe mais gente boa do mundo. O Leo que faz palhaçada para eu rir. O Leo que me protege sem eu nem estar correndo perigo. O Leo com quem eu gosto de estar junto em qualquer momento..." Pg. 217
"Cheguei em casa e caí em prantos. Ficamos o ano inteiro perto de alguém sem nos dar conta de que ele é o amor da nossa vida. No momento em que tomamos consciência disso, o menino começa a ficar estranho. Quando tudo volta ao normal e a gente acha que finalmente vai ser feliz pra sempre, ele viaja! E quando ele volta, quem viaja é a gente!" Pg. 249
"Eu comecei a tremer, ele sentiu, me abraçou mais forte ainda, e aí afastou o rosto um pouquinho pra me olhar, e eu resolvi que daquela vez não ia afastar o olhar, não importava se com isso ele lesse nos meus olhos o quanto eu estava apaixonada por ele." Pg. 307