Essa é minha poesia favorita, eu escrevi ela na mesma época que você me mandou aquele texto depois de muito tempo, aquele que fala do meu nome.
"eu tava conversando com a lua, de madrugada, na sacada, com as luzes apagadas, só eu e a lua, bebendo um vinho barato e fumando um cigarro, dou um trago, e após soltar a fumaça, um desabafo, sentimentos falando mais alto, e é engraçado, eu nunca tive medo de nada, ate você me aparecer, e mesmo assim eu consegui te perder, e se você me amava de verdade, por que você foi embora? mais uma taça de vinho, a lua me falando de todas as estrelas do universo, e a única que me interessa é você, acendo outro cigarro…a lua como uma boa ouvinte, já não aguenta mais me ver sofrer, eu te falei que eu era intenso demais, e que eu sentia demais, e isso podia acabar afastando você, mas como voce sempre me dizia “isso nunca vai acontecer” e eu nem sei por que eu confiei em você, por que eu acreditei em você, mas eu não posso simplesmente desacreditar do amor, se você tem medo de amar, você tem coragem pra que? na verdade acho que coragem só tem significado para aqueles que tem medo de viver, do meu ultimo trago, meu último gole, e agora eu to aqui, sem você, de madrugada, na sacada, com as luzes apagadas, só eu e a lua, que vai embora ao amanhecer, e no final restou apenas eu, não tem nem mais vinho pra beber, mas tudo bem, ao anoitecer, a lua vai voltar e me escutar novamente, falando mais uma vez de você."