EVFL - "Pasternak" ou "O Entusiasta" Versão Psyche Yoga: Afanasyev usa o escritor russo Boris Pasternak como um exemplo da personalidade EVFL. Em linha com sua ocupação e seu psicótipo, Pasternak tinha uma visão extremamente poética da vida. Até mesmo os menores e mais mundanos acontecimentos seriam transformados em poesia pela presença de Pasternak. Ele pareceria aos outros como "de outro mundo" e absorvido inteiramente em sua própria mente. Sua fala era vaga e confusa, mas também profunda e poética. Isso é, claro, tudo resultado da Primeira Emoção de Pasternak, que naturalmente cria um desejo avassalador de encontrar beleza e profundidade poética em todas as coisas. Essa parte bulbosa e crescida de sua psique não foi perdida por Pasternak, como ele reconheceu ao dizer:

"...um artista deve ser excessivamente suscetível à inspiração."

A Segunda Vontade de Pasternak também era muito evidente em seus acontecimentos interpessoais. Aqueles que o conheciam pessoalmente o viam como incapaz de qualquer tipo de malícia, engano ou ofensa. Ele também era muito crédulo e ingênuo, facilmente influenciado pela vontade daqueles ao seu redor. Ele estava sempre disposto a dar e nunca pedia nada para si mesmo, sempre imensamente grato por receber até mesmo o menor serviço. No entanto, nada disso quer dizer que Pasternak era um molenga; muito pelo contrário. Vamos lembrar quando Pasternak recebeu um telefonema do infame tirano russo; Joseph Stalin (FLVE). Enquanto muitos tremiam falando com um déspota tão cruel e intimidador, Pasternak foi uma das poucas pessoas a suportar sua ira. Ele até mesmo ingenuamente se ofereceu para esclarecer Stalin sobre o tópico da poesia, mas Stalin felizmente desligou o telefone antes que Pasternak dissesse algo do qual se arrependeria.

A Terceira Física de Pasternak era, como todas as terceiras funções, muito hipócrita. Enquanto Pasternak alegava evitar o lado material da vida, preferindo, em vez disso, focar na espiritualidade e na poesia (Primeira Emoção suprimindo a Terceira Física), era muito claro que ele valorizava muito esse aspecto da vida. Isso é particularmente evidente em sua apreciação de sua esposa por sua capacidade de carregar uma carga de trabalho. Pasternak expressou,

"Gostei que ela não desdenha nenhum trabalho físico: ela lava janelas, pisos e cultiva um jardim."

Seus contemporâneos também notaram como ele sempre parecia elegante e arrumado em suas roupas, e achava difícil se desfazer de coisas físicas. Ele não queria abrir mão de suas roupas velhas, e aqueles ao seu redor tinham que jogá-las fora em segredo. Muitos notaram uma sensualidade particularmente sensível em toda a sua antologia, e ele tinha um talento para detectar sensações que ninguém mais conseguia. Lembre-se de quando Pasternak viu um mosquito pousar na camisa de sua esposa e tentou "se tornar" esse mosquito, tentando perceber completamente a sensação da picada perfurando o tecido e, eventualmente, a pele. Devemos sentir simpatia pelo poeta, pois ter uma pele tão fina em um país onde execuções, fome e tortura eram comuns deve ter sido uma experiência horrível.

A Quarta Lógica também era muito evidente em Pasternak. Mesmo depois de receber uma educação extensiva em filosofia, viajando entre a Rússia e a Alemanha para completá-la, até mesmo ensinando o assunto ele mesmo, ele a abandonou completamente quando completou. A razão não era nada para Pasternak, pois existia no fundo de sua ordem de funções. Ele sempre escolheria a expressão poética e emocional em vez de qualquer tipo de filosofia ou ideologia, uma escolha natural para aqueles com Primeira Emoção e Quarta Lógica. [1] Enquanto os "Pasternaks" em geral podem falar do transcendental, do espiritual e do imaginado, todas as coisas globais e práticas são perdidas para eles.

Como resultado da Primeira Emoção e da Terceira Física, os "Pasternaks" gostam de coisas esteticamente agradáveis ​​- tanto objetos quanto pessoas. Ele aprecia a beleza daquilo que é nutrido e cuidado. Ele provavelmente se interessa por formas de arte como pintura, fotografia, design e decoração. Eles gostam de casas arrumadas com artesanato conveniente e confortável, quartos lindamente decorados e um senso de romance e estética por toda parte. [2] “Pasternak”, assim como seu irmão em funções, “Rousseau”, é um grande romântico, pois a intensa e apaixonada Primeira Emoção é reforçada pela hipersexualidade da Terceira Física.

Para resumir tudo o que foi dito, a Primeira Emoção dá a "Pasternak" uma imaginação gigantesca, uma propensão à beleza e à estética, bem como a capacidade de obter inspiração poética até mesmo dos acontecimentos mais mundanos. A Segunda Vontade lhe dá uma forte compaixão pelos outros e a capacidade de aceitar todos que cruzam seu caminho. A Terceira Física o torna sensível, sensível e hipersexual, estranhamente preocupado em suprimir seus prazeres carnais enquanto secretamente deseja saciá-los. E a Quarta Lógica o torna indiferente a questões práticas abrangentes, como filosofia, e mais atraído pelo lado emocional e espiritual da vida.