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“era uma vez, em um reino distante…
uma pequenina criança, nascida no florescer da primavera e suspirar das flores.
chamava-se ana. como em graciosa e amável, provindo do hebraico — com um pé na frança; tanto em alma, quanto de origem.
ela não precisou de fadas madrinhas para que lhe fosse concedida qualidades, ou um destino. a menina, de bochechas róseas e olhos-pinturas, moldou sua própria personalidade como a habilidosa artista que é, e virou sua própria vénus de milo em questão de ser. conforme crescia, cativava todos ao seu redor, até mesmo aqueles que apenas poderia tocar com suas palavras.
encontrava-se nos minuciosos detalhes da vida; via beleza através de seu único modo de visualizar as coisas, de um jeito sonhador. ansiava por amores, que a fizesse flutuar e redescobrir o valor do romance, no século xxi.
nunca precisou de reviravoltas mágicas, animais falantes ou feitiços para que sua vida fosse encantada. ana, por si só, trazia todo o encanto de dentro e o irradia.
ela é magia. pura. singela. é todos traçados de qualquer princesa que pode-se nomear, porém mil vezes mais. ela é real. é um conto de fadas que se torna realidade, o mais magnífico de todos.
é uma história que não terá fim, enquanto puder eterniza-la em palavras.”