|
bookmarks:
|
main | ongoing | archive | private |
Texto 1 – Ensinar mais do que selecionar
Um exemplo desses extremos é observado quando Skinner (1972) comparara esse processo intuitivo com a ação de se jogar um grupo de crianças em uma piscina aonde, para aquelas que conseguirem chegar sozinhas ao outro lado, se dirá que foram ensinadas a nadar. Na verdade, esse processo nada mais é do que uma seleção dos alunos que aprendem sem necessidade de serem ensinados.
A instrução programada se debruça sobre o processo de aprendizagem propondo procedimentos “que possam ensinar ao invés de selecionar os que aprendem sem ser ensinados” (Skinner, 1972, p. 113).
Texto 2 – Planejamento para uma mudança cultural
É necessário que o reforçamento positivo seja compreendido como uma consequência do comportamento que irá aumentar a probabilidade de que ele volte a ocorrer futuramente, uma vez que essa lógica agrega valor ao comportamento em questão (Skinner, 2000).
Essa não é uma tarefa simples, na medida em que a maioria de nós foi formada em uma cultura de ensino por fuga-esquiva. As consequências que esse modo de ensinar produz são reforços (já que o comportamento de aprender continua ocorrendo para a maioria de alunos típicos), mas são reforços negativos, ou seja, em que o aluno se comporta para escapar de condições aversivas, como notas vermelhas, broncas, repreensões, excessivas e monótonas repetições da mesma lição.
Texto 3 – Reforçamento positivo em sala de aula
Reforçar não apenas com elogios, mas com coisas tangíveis, mas também com coisas que ajudem o aluno a querer aprender.
reforçamento imediato ajuda alunos que tem baixo tempo de concentração.
Texto 4 – A importância do feedback imediato
De um modo geral há um consenso acerca da importância do feedback imediato, mas no caso de pessoas autistas, o imediatismo é ainda mais imprescindível uma vez que estamos construindo um processo de reforçar contingentemente o aluno para fazer do próprio aprendizado um reforço.
Para auxiliar no caso de alunos com maior necessidade de suporte, você, educador(a), pode contar com o apoio do Aplicador Terapêutico (AT) que acompanhe o aluno, que pode colaborar dando o feedback imediato ao longo da execução da tarefa e sinalizando a sua finalização para que você educador(a) possa dar o feedback principal. Lembrando que em sala de aula o AT deve sempre atuar sob a sua orientação.
Texto 5 – O estudante é sua própria medida
Dessa forma, o progresso do aluno é avaliado a partir da prévia verificação das suas capacidades e necessidades de aprendizagem individuais.
um exemplo de adaptação é refazer o material didático a que o aluno autista irá utilizar. Mantêm-se a mesma capa do material utilizado pelos colegas, mas o grau de dificuldade dos textos e exercícios é adaptado ao perfil do aluno, mantendo o contexto dos conteúdos ministrados para o restante da turma. A alteração do material pode deixar mais linhas em branco para preenchimento das respostas dos exercícios; pode acrescentar mais imagens para melhor compreensão do conteúdo; ou diminuir a quantidade de instruções para a realização dos exercícios a fim de evitar a fuga ou distração do aluno. Tudo isso depende do perfil individual do estudante.
MÓD - III