Nascido na Inglaterra, vivia em Washington nos Estados Unidos. Escreveu para uma variedade de publicações incluindo a Vanity Fair, The Nation, Harper's, e The New Yorker. Uma parte dos antepassados de Christopher Hitchens são judeus, o que teria sido suficiente, segundo disse certa vez, para que o tivessem deportado para um campo de extermínio, caso as leis raciais de Nuremberga ainda vigorassem. Seu irmão mais jovem, o também jornalista e escritor Peter Hitchens, é um ex-ateu convertido ao cristianismo.3 Como comentarista político, Hitchens tornou-se conhecido escrevendo para publicações, tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, ideologicamente vinculado à esquerda política. A sua mudança de posicionamento começou em 1989 após o que ele chamou de "reação tépida" da esquerda política europeia em relação ao fatwa emitido por Ayatollah Khomeini que pedia o assassinato do escritor Salman Rushdie. Os Ataques de 11 de Setembro de 2001 fortaleceram a sua adoção de uma posição favorável a política externa intervencionista, baseado nas suas fortes críticas do que ele chama de "fascismo com uma face Islâmica" ("fascism with an Islamic face"). A adoção de Hitchens de uma posição política favorável à política externa intervencionista, o emprego do termo "islamofascista" ("Islamofascist") e seu notável apoio à Guerra do Iraque fizeram com que seus críticos o rotulassem de "neoconservador". Hitchens, entretanto, recusa esse rótulo,4 5 afirmando "eu não sou tipo algum de conservador" ("I'm not any kind of conservative").6 Ele denomina esses esquerdistas que assim o chamam de serem "estalinistas sem remorsos". Hitchens foi um marxista (trotskista) na década de 1970. Hitchens é conhecido por sua grande admiração por George Orwell, Thomas Paine e Thomas Jefferson, e também por suas fortes críticas a Madre Teresa de Calcutá (criticada no livro "The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice"), Bill e Hillary Clinton e Henry Kissinger, dentre outros. Isso, somado ao seu estilo argumentativo e confrontante de debate e escrita, o fez ganhar tanto elogios quanto deboches. O San Francisco Chronicle referiu-se a Hitchens como um crítico "persistentemente irritante com gosto" ("gadfly with gusto"11 ). Em 2009 Hitchens foi listado pela Forbes como um dos 25 liberais mais influentes da mídia americana.12 O mesmo artigo disse que ele provavelmente ficaria horrorizado com a sua inclusão em tal lista, pois o seu estilo não combina com um mero rótulo de liberal.