- Enfim, depois de tanto erro passado
- Tantas retaliações, tanto perigo
- Eis que ressurge noutro o velho amigo
- Nunca perdido, sempre reencontrado.
- É bom sentá-lo novamente ao lado
- Com olhos que contêm o olhar antigo
- Sempre comigo um pouco atribulado
- E como sempre singular comigo.
- Um bicho igual a mim, simples e humano
- Sabendo se mover e comover
- E a disfarçar com o meu próprio engano.
- O amigo: um ser que a vida não explica
- Que só se vai ao ver outro nascer
- E o espelho de minha alma multiplica...
(vinicius de moraes - 2004)
nov 14 2017 ∞
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