Portanto, a interação, sendo regida pelos conteúdos individuais, é uma relação entre individualidades na troca. Entretanto, na interação, não é possível conhecer completamente a individualidade do outro, decorrendo disto que todas as relações entre os homens são pautadas por certo grau de incompletude (Idem, 1908a). Essa incompletude resulta em uma generalização do outro, que implica em pensá-lo não só em termos de sua singularidade, mas também por meio de categorias gerais que não correspondem à realidade. Os indivíduos são percebidos uns pelos outros, por meio de estereótipos ou tomados pelos grupos sociais aos quais pertencem. De um modo ou de outro, a generalização da individualidade alheia nunca dá conta de sua totalidade.