hoje eu estava relendo um dos meus livros favoritos e não sei se já cheguei a te falar sobre ele, mas se chama pax e relata de uma forma muito inteligente sobre relações de amor no meio da guerra e o quanto isso é complexo, pois até os melhores humanos também são um pouco corrompidos por essa atmosfera e acho que a visão de uma raposa sobre isso deixa tudo ainda mais incrível pra mim. elas são meus animais favoritos no mundo, mas estou falando desse livro em específico porque existe uma passagem que sempre me marca em todas as releituras e hoje eu lembrei de você em muitos momentos. “pax amava seu menino, mas, acima disso, sentia-se responsável por ele. tinha o dever de protegê-lo. quando não podia cumprir esse papel, a raposa sofria.” acho que me sinto exatamente dessa forma quando se trata de você, porque apesar de sempre pensar muito, eu só quero o seu bem e a sua felicidade. quero que você se sinta seguro no meu abraço e sempre se lembre que, mesmo com braços tão pequenos, eu ainda faria de tudo pra te proteger e fazer com que aquele pequeno instante de mundo só nosso seja o suficiente para que você se sinta importante aqui. afinal, o mundo era do ar que esperava, túneis habitados pela lua, perguntas que insistiam no vácuo do universo, mas nada era meu. até te conhecer e entender que eu tenho muitos questionamentos, mas no final do dia esse sentimento é ainda mais alto do que qualquer outra coisa. dessa forma, eu espero sempre ser o astronauta que pavimenta e admira saturno de pertinho, considerando que os seus olhos e as suas pintinhas equivalem ao meu sistema de planetas, constelações e até alguns cometas brilhantes. a sua presença é tão marcante quanto essas exemplificações e eu almejo ver esses e tantos outros fenômenos que o seu coração ainda pode me causar.

feb 26 2024 ∞
feb 26 2024 +