- quero conhecer alguém a fundo, um lugar seguro onde eu possa ser quem sou, descansar os pensamentos no final da tarde com a crença de que amanhã as coisas ainda estarão no lugar.
- seja qual for a emoção, descanse nela. observe como ela se movimenta. lhe dê espaço: isso é integrar. a mudança acontece a partir da plena aceitação de tudo o que é, como é.
- amor próprio só pode existir na medida em que abro um território de aceitação plena a tudo o que sou - e isso inclui tudo o que sinto. qualquer emoção que se apresenta a nós tem uma razão legítima para habitar o campo em que nos encontramos. abra caminho para que ela lhe mostre e, com serenidade, se permita reconhecer naquilo que é. abrace a oportunidade de se enxergar mais profundamente - pois tudo o que sentimos pertence, absolutamente, a nós.
- é melhor fazer ALGUMA coisa do que não fazer nada.
- expresse suas emoções: o que não expressamos, se transforma em ressentimento. o não-dito amarga as emoções. há muitas formas de se expressar: através da fala, da dança, da música, do choro, da escrita… o importante é soltar o que está preso dentro.
- saber ser claro sobre o que se sente. é não enganar, não se esquivar, é estar disposto a lidar com a profundeza do outro. é não temer a sensibilidade e os pedaços mais difíceis. é não fugir quando a pessoa expõe a própria fragilidade. esperar isso de uma outra pessoa pode gerar imensa frustração. tentar fazer com que alguém seja minimamente respeitoso, se desdobrar em mil para demandar o mínimo de comunicação ativa, estar sempre à espera de uma intimidade que não vem… será que é justo? será que é justo com você mesma? não podemos obrigar as pessoas a nos tratarem com respeito. não podemos incitar no outro o desejo de se responsabilizar por nossos sentimentos. não podemos exigir do outro algo que, muitas vezes, ele não sabe - ou não quer - nos dar. temos o poder de escolher onde queremos ficar. em qual afeto desejamos depositar a nossa energia. e decidir qual pessoa é digna da nossa atenção, dos nossos esforços. podemos aprender a identificar reciprocidade - e aprender quais relações desejamos para nós. não devemos ficar sempre à espera de um sinal divino que fará com que alguém nos ame e honre o nosso sentir. mas podemos nós mesmas nos reverenciar e ir embora de relações vazias e de pessoas que não nos enxergam.
jan 10 2022 ∞
jan 10 2022 +