Edição branca

Jean Piaget (Páginas 65; 187-190; e 404-406)

• Piaget via o desenvolvimento como produto dos esforços da criança para entender e agir sobre o mundo. O desenvolvimento cognitivo vem de uma capacidade inata da criança de se adaptar ao ambiente. Ele se dá por três processos:
  • Organização - tendência a criar categorias. Segundo Piaget, as pessoas criam estruturas cada vez mais complexas (esquemas) para organizar o mundo
  • Adaptação - é como a criança lida com novas informações. Ocorre por meio da assimilação (absorção de novas informações e adaptação ás estruturas já existentes) e acomodação (ajustamento das estruturas para encaixar a nova informação). Ex: um bebê que mamava no peito e agora mama na mamadeira está usando assimilação
  • Equilibração - é o esforço para atingir um equilíbrio estável, o que leva a criança a passar da assimilação para a acomodação. Quando a criança não consegue fazer a acomodação ela se encontra em desequilíbrio, um estado desconfortável. A equilibração é a força motivadora para o desenvolvimento cognitivo. A passagem de um estágio para o outro sempre se dá num momento de desequilíbrio
• Usava o método clínico, uma mistura observação com indagação
• Categorização - é o que permite pensar os objetos ou conceitos e suas relações. Segundo Piaget, surge no sexto subestágio sensório motor.
• Causalidade - segundo Piaget, surge quando desperta-se a consciência do poder das próprias ações

Vygotsky (páginas 66; 270-272; 274)

• Teoria sociocultural - as crianças aprendem interiorizando os resultados das interações com os adultos
• Testes dinâmicos - segundo a ZDP (zona de desenvolvimento proximal), eles são uma maneira melhor de medir o potencial da criança ao contrário dos psicométricos tradicionais, que medem o que ela já dominou. O examinador pode dar feedback, exemplos, e até perguntas acima da capacidade esperada da criança (até dois anos acima)
• Discurso particular - a criança costuma falar consigo mesma. Piaget via isso como sinal de imaturidade cognitiva (por conta do egocentrismo, a criança não tem filtro), mas para Vygotsky, isso é apenas mais uma forma de comunicação. Vygotsky considerava o discurso particular como universal, aumentando durante os anos da pré escola e diminuindo no começo da primeira infância