- Declaração de direitos humanos é influenciada pelos princípios da revolução francesa e por filósofos iluministas. A partir do século XVIII os países democráticos começam a aderir aos princípios das liberdades individuais, e a partir do XIX, dos direitos sociais
- Ação preventiva -> consciência crítica -> promoção da cidadania, igualdade e direitos humanos
- “Nas décadas de 1970 e 1980, passou-se a considerar insatisfatórias as respostas das ciências médicas para complexos problemas de saúde, como a AIDS, e foi necessário ampliar a compreensão da sua interação com fatores econômicos, culturais, sociais e ambientais. Sendo assim, passou-se a produzir teorias que buscavam explicar tais problemas a partir do conceito de vulnerabilidade, tendo como foco a determinação social. É necessário deslocar o foco da análise do indivíduo para as configurações do contexto social, considerando a singularidade da comunidade em que vive cada sujeito.”
- É uma reorientação da individualização para a integralidade
- A integralidade é promovida no SUS através do trabalho multidisciplinar, da articulação entre diferentes serviços públicos, e a escuta do profissional, que procura identificar outras necessidades de saúde além da queixa manifesta
- A heteronormatividade é uma forma de poder, uma reiteração da norma sobre o corpo
- O gênero é culturalmente construído. Gênero =/= sexo
- Roudinesco separa em três os períodos de evolução da família:
- Família tradicional – estável e submetida á autoridade patriarcal. Assegura a transmissão de patrimônio
- Família moderna – século XVIII. Preocupa-se com a reciprocidade dos sentimentos. Divide o trabalho entre os cônjuges (trabalho de mulher vs trabalho de homem), e a autoridade entre o estado e os pais. A criança ganha mais importância e investimento
- Família contemporânea – anos 60. A família são dois indivíduos em busca de realização. A democracia nos relacionamentos intrafamiliares torna-se mais forte, o que aumenta o número de divórcios
- No Brasil, diferentemente da Europa, as creches, orfanatos e asilos surgem como assistencialistas. Eram voltadas para viúvas e mulheres que trabalham fora. Em famílias mais abastadas a mãe ainda ficava em casa e cuidava dos filhos. Esses recursos assistencialistas eram vistos com desconfiança
- Torna-se cada vez mais comum a terceirização da criação dos filhos. As famílias hoje assumem um caráter mais provedor, esquecendo-se da importância da manutenção dos laços familiares. As crianças passam muito tempo em cursos, com a babá, na creche, fazendo esporte. Isso pode levar a agressividade, baixa autoestima, recusa escolar, etc. Os pais frequentemente se submetem ao discurso técnico dos professores e médicos sem questioná-los
- Voltolini traduz da seguinte maneira o que seria o ideal da educação para Freud: "desejar coisas para os filhos, tolerar suas escolhas”
- Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e psicanalista possa afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha visto ou sentido de alguma forma.
oct 10 2019 ∞
mar 6 2020 +