Tínhamos decidido ir ao cinema no dia anterior, e realmente fomos rs. Depois do aula eu esperei com a Verena porque do nosso grupo basicamente nós duas não fomos escolhidas pra sermos monitoras de alguma matéria. Conversamos bastante até, pensei que não íamos ter assunto nenhum nenhum. O Bruno (do terceiro) (inclusive eu não lembrava o nome dele) ficou conversando com a gente (com a Ve, na verdade) um tempão, e eu acho ele bem legal até, mas na maior parte do tempo parece que ele tá sempre fazendo uma social, tipo a Ste, característica de pessoas populares que eu odeio. Depois de esperar tipo 2 horas, os nossos queridos monitores apareceram e entramos num pequeno embate pra ver se a Ve devia ou não ir de vestido pro shopping. ELA ESTAVA LINDA L I N D A mas o vestido não é exatamente o que eu usaria pra andar de ônibus sabe, e a gente acabou tendo que correr e tal e se ela tivesse com o vestido tinha ferrado tudo. Depois de a Giu chegar na escola e reunirmos todo mundo, fomos: eu, Gabi, Giu, Luiz, Ve e Gus. Fomos pegar ônibus num ponto em que eu já fui parar alguma vez porque lesei pra descer do ônibus, e lá fomos nós pro Market Place. Inclusive eu não sabia que ele era do lado do Shopping Morumbi e que no Morumbi não tem cinema, eu sempre vivendo e aprendendo. Entramos, VIMOS MEU PRIMEIRO STARBUCKS!!!!!!!! A Ve, o Gus e a Giu decidiram comprar alguma coisa (Ve: Mocca (não sei escrever) branco, Gus: chocolate quente, Giu: Frappuccino) enquanto não dava a hora do cinema. Eu fiquei lá com eles observando porque tava sem dinheiro como sempre, enquando o Luiz e a Gabi foram pra Livraria Cultura (MANO LÁ É ENORRRRRRME QUERIA MORAR DO LADO DO SHOPPING CARA) fazer deus sabe o que, imagino que cobiçar tudo que vende lá. Mais tarde a Gabi me disse que quando eles foram lá ele disse pra ela que gostava de mim??? Puta merda. Inclusive, ainda não me decidi se vou dar uma chance pra ele ou não. Merda. Enfim, depois de eles terminarem de comprar a gente procurou eles e demorou um pouco até pra achar, e lá na Cultura vimos a minha colega potterhead da SISa (saudades Revolução Francesa e Louis François Sebastien Viger) que vai sempre lá, e depois que ela insistiu em explicar pra mim e pra Giu como qualquer conversa sobre putaria que a gente pudesse ter nunca chegaria perto das dela, e ela estava até bastante ansiosa pra mostrar pra gente o sexo pela internet dela com um cara que trabalha na Cultura (ele tinha uma tatuagem das Relíquias mano, tenho minhas dúvidas se ele merece essa honra). Ah, ela ainda disse que eles fizeram algumas coisinhas dentro da loja, e eu estava tão enojada nesse momento que nem fiquei chocada. Sobre as mensagens: achei fracas, já li fanfics mais interessantes. Depois, a Gabi decidiu que queria fotos do grupo, e tiramos várias, inclusive eu fiquei horrenda e pedi pra ela NÃO me marcar no Instagram mas foi em vão. De qualquer forma, eu gostei da foto até, pra lembrar do dia. A Ve comprou um CD do Mumford and Sons e fomos comprar os ingressos. Compramos os ingressos, e a Gabi comprou o meu porque tava sem dinheiro. Eu tinha 6 reais e os ingressos custavam 9,50, fiquei de pagar pra ela depois. É uma bosta não ter dinheiro nessas horas, porque eu poderia apostar que ela não gosta de emprestar dinheiro mesmo que eu sempre pague depois, sei lá. Depois de entrar na sala teve aquelas tretas de sempre de "eu não quero sentar na ponta" e "eu sento do lado da Isa" "eu quero ficar no meio". Acabamos sentando na última fileira do cinema, na ordem da esquerda pra direita: Gus, Ve, Giu, Gabi, eu, Luiz. OBVIAMENTE AQUELES CUPIDOS MALDITOS TAVAM ESPERANDO QUE EU AGARRASSE ELE NO MEIO DO FILME NÉ. Enfim, sentamos, assistimos trailers de Philomena, Ela, 12 anos de escravidão e combinamos de assistir todos porque todos parecem fodas. Depois que começou o filme Gabriela e Giulia não quiseram aquietar os respectivos fogos, a Giu deus sabe porque, já que ela não tinha lido o livro (eu disse que fomos assistir A Menina Que Roubava Livros?), e a Gabi porque ela nunca aquieta o fogo. Ela ficou se sacudindo o tempo todo e fazendo observações e chorando e querendo apertar as mãos de quem estava do lado dela, sendo eu uma das infelizes. Depois ela me disse que isso era na esperança de que eu pegasse na mão do Luiz, e deu certo. Enfim, ela já tava chorando havia uns 10 minutos quando ela ofereceu a mão, e eu peguei, de boas, e pra não ficar estranho eu estendi a mão pro Luiz também. Pra minha bosta de surpresa, ele pegou e não quis soltar mais rs. Umas 3 vezes eu tive que dar uma desculpinha na cara larga pra soltar a mão dele porque tava começando a ficar constrangedor, mas toda hora a Gabi me forçava a pegar de novo. Não estou dizendo que foi ruim, mas foi estranho e eu não me sinto confortável segurando a mão de alguém, não interessa se é um menino ou a minha mãe, eu simplesmente não gosto. Acabou o filme, ficamos por último na sala, a Gabi chorando ainda, e eu reclamando de todas as vezes que eu tinha gargalhado no meio do filme triste porque ela ficava se sacudindo e chorando alto e por algum motivo eu achei muito engraçado na hora rs. De verdade, eu chorei no filme mas não consegui me concentrar um minuto direito nele porque estava concentrada na presença do Luiz do meu lado, no fato de todo mundo lá me shippar com ele, eventualmente no fato de a mão dele estar apertando a minha e a Gabi estar apertando a outra, E NO FATO DE TODO MUNDO FICAR COMENTANDO O FILME A CADA MINUTO. Não dá pra assistir um filme que eu realmente queira com eles cara, da próxima vez eu sento longe de qualquer ser do sexo masculino e longe da Gabi também. Fora o fato de eu não ter aproveitado o filme tanto quanto eu queria, eu gostei muito muito muito dele, foi tão lindo!!!! Saudades Rudy. Saímos do cinema, minha cara tava inchada, e fomos em direção à saída que eu não tinha ideia de onde era. Começamos a discutir como cada um iria pra casa, e a única que estava com problemas com isso era a Gabi, porque ela não queria pedir pro pai dela buscar a gente porque ele ia ficar falando merda e reclamando, mas não queria ir sozinha porque diz ela que é perigoso ficar andando perto da casa dela sozinha, porque tem várias fábricas perto e os caras sempre mexem com ela, a qualquer hora do dia. O pai da Gabi acabou indo buscar ela eu acho, e o resto de nós decidiu voltar pro shopping pra esperar o pai do Gus, que podia deixar a gente na casa da Giu e de lá cada um de nós ia embora do jeito que quisesse, já que era bem mais perto. O pai do Gus por acaso é meu professor favorito do ano passado, de português, mas ele é tão foda que não foi estranho. Voltando um pouco, fomos pra praça de alimentação e rapidamente o assunto se voltou pra como todos nós somos corrompidos menos a Ve kasdfhadsjhlakdg. Depois de um tempo conversando a Giu decidiu comprar deus sabe o que, e todos os 3 levantaram deixando eu e o Luiz sozinhos na mesa esperando (que sutis eles). Depois de uns minutos ele colocou em palavras as minhas suspeitas, que eles estavam deixando a gente sozinho de propósito, E ELES REALMENTE ESTAVAM, e isso ficou claro depois que eles não ficaram 5 ou 10 minutos fora, mas pelo menos meia hora. Nesse meio tempo ficamos fuçando no fuchário da Ve, e conversando mesmo. Ele estava praticamente debruçado sobre mim aliás, e eu estava toda encolhida evitando contado direto, e depois que nossos queridos amiguinhos voltaram a diferença na postura dele chegava a ser engraçada, já que ele não estava mais com a cara a 5 centímetros de mim rs. Mais conversa sobre putarias gerais, e o Gus avisou que o Adriano estava chegando já, e que a gente tinha que esperar por ele no Shopping Morumbi. Saímos do shopping, atravessamos uma espécie de passarela e achamos o carro, todo mundo pedindo desculpas pelo incômodo de amontoar 4 adolescentes falantes a mais no carro. Conversamos sobre o show do Capital Inicial que a Giu e a Ve foram no aniversário da Giu do ano passado, no fato de que a Giu aproveitou mas foi uma bosta pra Ve porque ela estava com o atual ficante de um lado e o ex namorado de 2 semanas atrás do outro, e eu imagino o quanto o clima devia estar interessante rs. Também falamos sobre o que gostávamos quando éramos menores, eu, Rebelde e Kelly Key, Luiz, Falamansa (sei lá como escreve), Giulia, Justin Bieber dasjhladsgh e o Adriano: "Giulia, você gostava de Justin Bieber?" "é, eu tive um período escuro na minha vida" "ah não, deixa eu encostar o carro pra você se retirar então" akdfjhdkas. Ninguém tava zoando de verdade porque nenhum de nós é esse tipo de pessoa que perde tempo odiando artista, então foi engraçado. No final, acabamos marcando de fazer uma sessão cinema depois que a Ve voltasse de New York (sim, meus amigos são desses que fazem essas viagenzinhas pequenas no meio do ano), já que ela ia viajar em menos de 1 semana. O tema dos filmes seria romances depressivos em homenagem ao Gus, porque a namorada dele que também é nossa amiga, a Sofia, estava fazendo intercâmbio de 6 meses. Eu perguntei se o tema não devia ser tipo comédia pra ele ficar feliz e a Giu argumentou que segundo John Green "that's the thing about pain, it demands to be felt" (ela disse em português, mas eu amo esse quote e me recuso a traduzir). Eu comentei que tinha tirado A em português, e que eu era o orgulho daquele carro, e até o Adriano riu, e o Gus disse "eu que sou o orgulho desse carro", e todo mundo "é verdade né" rs. Também decidimos terminar a sessão com "As Branquelas" (sugestão minha, claro) pra ninguém ir pra casa chorando, e depois a Ve falou mal acidentalmente da antiga professora de Literatura, e o Adriano disse que não estava ouvindo nada e que lá o papel dele era só de pai rs. Depois que chegamos na Giu, todo mundo desceu, agradeceu, a Giu e a Ve foram foram pro prédio da Ve e eu e o Luiz fomos andando pro ponto de ônibus. Depois elas me disseram que ficaram encarando a gente por uns 5 minutos, até a gente sumir, pra ver se ele ia pegar na minha mão, o que aconteceu mas já estávamos fora de vista rs. Um pouco antes de atravessar onde sempre atravesso, o Luiz disse pra gente continuar andando e atravessar mais pra frente porque aquele semáforo demora milênios, e eu disse que beleza, mas que eu costumava atravessar ali porque daquele lado da rua parecia que os caras mexiam mais comigo do que do outro, e é verdade. Aí, depois de uns segundos de silêncio ele pegou minha mão e disse que daquele jeito os caras não iam falar nada (??????????? ???????? ??????????? ??????????? ?????????????????? ??????????????? ?????????? ?????????????? ????????????? ????????????????? ??????????????????? ????????????). Fomos andando o caminho todo assim, e a cada passo eu tinha mais consciência que a minha mão tava ficando suada e que os nossos dedos tavam entrelaçados, o que eu não NÃO gosto, e que as nossas mãos não eram exatamente compatíveis, era estranha a sensação, mas mesmo assim não foi tão ruim. Até agora escrevendo isso eu não consigo decidir se gosto dele um pouquinho ou não. Merda. Então, chegando no ponto de ônibus eu apoiei numa parede e ele ficou de frente pra mim, mexendo nos meus dedos e qualquer pessoa do universo que olhasse pra gente ia ver dois namorados, QUALQUER pessoa. Conversamos, ele tava cada vez mais deixando claro que ele gostava de mim e que queria ir em frente, e inclusive perguntou se eu tinha ficado com mais alguém depois do Ícaro, no fim de 2012, e eu disse que sim. Mentira. (Parênteses: eu me recuso a admitir pra qualquer pessoa nessa escola que nunca fiquei com ninguém, nem com o Ícaro nem antes, tudo que aconteceu com ele foi um selinho, só, mas quando alguém pergunta sobre ele eu digo a verdade sobre a "coisa" que a gente tinha, mas quando perguntam se a gente ficou e tal eu falo que sim, porque eu sofri na outra escola com vários dos meus amigos fazendo pressão pra eu ficar com ele, ou com qualquer um, e eu não quero isso de novo, quando eu quiser ficar com alguém eu fico, caso contrário não. Vai ser do jeito que EU quiser dessa vez). Um pouco depois disso o ônibus chegou, subimos e 92% do clima foi cortado, a gente conversou mas não sobre nós dois. Depois, eu desci do ônibos e foi isso, sem selinho de despedida, sem abraço, sem nada. Inclusive, no dia seguinte, parecia que nada daquilo tinha acontecido de tão distantes que nós estávamos (e eu não consigo deixar de me sentir agradecida por isso, porque se ele não der mais em cima de mim eu não vou ser obrigada a dizer pra ele que não gosto dele) (ou pelo menos acho que não). Cheguei em casa 22:30 e minha mãe não estava em casa, chegou uns 20 minutos depois porque também estava no cinema, e nem perguntou a hora que cheguei em casa (como sempre).

jul 16 2014 ∞
jul 16 2014 +