• "chega uma hora em que é preciso arrancar o band-aid. Dói, mas pelo menos acaba de uma vez ficamos aliviados."
  • "ele - ou seja Simón Bolívar - estremeceu diante da revelação de que a corrida arrojada entre seus males e seus sonhos estava chegando ao fim. O resto eram trevas. 'Droga', ele suspirou. 'Como sairei deste labirinto?'"
  • "ela sorriu com todo o encantamento de uma criança na noite de Natal e disse: 'Vocês fumam pra saborear. Eu fumo pra morrer.'"
  • "não posso ser uma dessas pessoas que ficam sentadas falando que pretendem fazer isso e aquilo. Eu vou fazer e pronto. Imaginar o futuro pe uma espécie de nostalgia."
  • "passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente."
  • "se as pessoas fossem chuva, eu era garoa e ela, um furacão."
  • "você ama a garota que faz você rir, que vê filmes pornográficos e bebe com você. Mas não a garota tristonha, mal-humorada, maluca."
  • "as pessoas, pensei, queriam segurança. Não suportavam a ideia de que a morte fosse um grande e escuro nada, não suportavam a ideia de que seus entes queridos pudessem deixar de existir e nem mesmo conseguiam imaginar essa não existência. Por fim, concluí que as pessoas acreditavam na vida após a morte porque não suportavam a alternativa."
  • "eu queria gostar de beber mais do que de fato gostava."
  • "chega uma hora em que percebemos que nossos pais não podem salvar a si mesmos nem a nós, que todos os que atravessam as águas do tempo acabam sendo drogados pela ressaca - que, em suma, todos nós vamos."
  • "o medo da inércia fez com que ela entrasse num estado perpétuo de movimento."
  • "isso é medo. Perdi uma coisa importante, não consigo achá-la, preciso dela."
  • "além do mais como a morte podia ser 'instantânea'? Quanto tempo é um instante? Um segundo? Dez?" ... "mas que diabos significa instantâneo? Nada é instantâneo."
  • "acima de tudo eu sentia a injustiça daquilo, a inegável injustiça de amar alguém que talvez também me amasse, mas que agora não podia fazer nada porque estava morta."
  • "o que eu estava sentindo não era bem tristeza, era dor. Aquilo doía, e não é um eufemismo. Doía como uma surra."
  • "em algum momento, todos nós olhamos em volta e percebemos que estamos perdidos em um labirinto."
  • "Rabe'a al-Adiwiyah, uma mulher santa de grande importância para o sufismo, foi vista correndo pelas ruas de sua cidade natal, Basra, segurando uma tocha numa das mãos e um balde de água na outra. Quando lhe perguntaram o que ela estava fazendo, respondeu: 'vou derramar este balde de água sobre as chamas do inferno e depois vou queimar os portões do paraíso com esta tocha para que as pessoas amem Deus não por desejarem o paraíso e por temerem o inferno, mas por ele ser Deus."
  • "eu não era religioso, mas gostava de rituais. Gostava da ideia de poder ligar uma ação a uma lembrança."
  • "tudo o que é construído termina por desmoronar."
  • "se pararmos de desejar que as coisas perdurem, não iremos sofrer quando elas desmoronarem."
  • "só quero saber como vocês vão enquadrar em sua visão de mundo a presença incontestável do sofrimento e como esperam navegar pela vida apesar disso."
  • "se ao menos conseguíssemos enxergar a infinita cadeia de consequências que resulta das nossas pequenas decisões."
  • "aquilo que é construído desmorona imperceptivelmente devagar."
  • "hoje, acredito que somos mais que a soma de nossas partes."
  • "somos capazes de sobreviver a essas coias horríveis, pois somos tão indestrutíveis quanto pensamos ser."
  • "não podemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos."
dec 28 2014 ∞
mar 5 2022 +