- Ter me apaixonado pelo Wilber - e o relacionamento que construímos.
- Eu e o Wilber começamos o ano como bons amigos que transam sempre que se encontram. E os nossos encontros se tornaram cada vez mais frequentes e longos. Até que eu me vi apaixonada de verdade. E quanto ao "somos bons amigos que transam sempre que se encontram" isso não mudou. O que mudou é que nos encontramos praticamente todos os dias e dividimos a nossa vidinha de forma amorosa e fofinha. Não canso de dizer: esse é mesmo o melhor relacionamento amoroso-sexual que eu já tive na vida.
- Ter finalizado a transição capilar.
- Tantas pastas no Pinterest. Tantas visualizações com o cabelo cacheadão, sem precisar de babyliss nem nada. No começo do ano, foram as últimas vezes da minha vida em que eu usei chapinha. E pouco a pouco, finalização após finalização, COG após COG que virou só OG, hoje eu escrevo este texto com os cabelos no ombro, volumosos e totalmente cacheados. E eu nunca me senti tão bonita; tão eu.
- Ter sido contratada como redatora pela Mais Retorno.
- Ter um trabalho de casa, escrevendo e ganhando quanto eu quisesse ganhar era o meu sonho de vida. E eu conquistei - não apenas me tornando a principal redatora da empresa, como aumentando o meu valor de R$30,42 para R$53,23. Aliás, essa conquista do aumento foi um dos momentos em que mais apostei em mim e fiz minhas dancinhas da vitória no ano.
- O burnout que eu tive entre março e abril - e me paralisou até julho.
- No começo do ano, eu abracei tanto trabalho e me sabotei tanto que teve um momento em que eu simplesmente surtei. Eu não via como sair desse espiral de sobrecarga, tive ataques de pânico e uma ansiedade crônica. Me convenci até que estava com Doença de Graves, porque desenvolvi todos os sintomas nesse meio tempo. Foi essa doença, aliás, que usei como desculpa para pedir uma licença do trabalho e colocar a minha cabeça no lugar. Foram ao menos 4 meses me descobrindo, indo do fundo do poço à acima do nível do mar (em sobe e desce, às vezes), até me tomar pela mão e assumir a responsabilidade por me descobrir.
- Ter concluido a minha mentoria com a Isabelle Dias.
- Antes da mentoria, eu já havia realizado um sonho: adquirir o Desafio Vida dos Sonhos (+ Desafio do Amor Próprio) da Isa, em março. Foi o primeiro investimento que eu fiz em mim, de verdade. A primeira vez na vida em que eu gastei dinheiro para me desenvolver, depois de tantos anos como autodidata 0800 (o que era ótimo, mas refletia também um medo que eu tinha de apostar dinheiro em mim). Em setembro, quando eu praticamente dobrei o meu salário, eu senti que não poderia subir de nível sem a ajuda de uma mentora. A Isa foi a primeira opção e o mais engraçado é que ela se lembrava de quando, em 2018, eu não pude pagar pela mentoria mas profetizei que a faria. Nesse processo, eu descobri muitas crenças limitantes que eu nem imaginava que tinha - mesmo depois do processo do Desafio -, em especial relacionadas à noção de merecimento e dinheiro. Foi uma conquista e tanto poder investir mais R$2499,00 em mim.
- Ter me mudado para o studio 2403.
- Um dos principais motivos para ter procurado a Isa é que eu me via em uma sinuca de bico: eu ia morar sozinha ou juntava dinheiro para a aventura 2020? Ela me mostrou que eu poderia ter os dois (talvez da maneira que eu idealizava, mas de uma maneira feliz e realizada). Então, em 01 de outubro de 2019 eu me mudei para a minha nova casa, na Avenida Bartholomeu de Carlos, nº901, Alameda, 2403, 07097-420. O lugar dos meus sonhos e com os pores do sol mais incríveis que eu já vi, bem na minha varanda.
- Ter iniciado a terapia com uma psicóloga.
- Em outubro, eu estava vivendo o melhor mês da minha vida até então. Contudo, havia certa ansiedade generalizada em mim que parecia rejeitar o sucesso. Como eu já tinha me atendado a isso nas sessões com a Isa, decidi que uma psicóloga poderia me ajudar, a médio e longo prazo, a construir uma mente mais tranquila. Comecei o meu tratamento com a Dra. Angela naquele mês e mesmo não me imaginando com uma psicanalista até então, ela é simplesmente maravilhosa.
- O diário do orgulho.
- Um dos hábitos para construir amor próprio sugeridos pela Isa é listar do que você se orgulha em si mesma. Eu transformei isso em prática diária, após ter comprado um caderno A6 e feito dele o meu diário - além da lista de gratidão e da tríplice contribuição, todo dia eu escrevo 3 coisas que eu fiz no passado das quais tenho orgulho e mais 3 de hoje. Isso me aproximou muito de mim e desenvolveu a minha autoconfiança.
- A assinatura do Kindle Unlimited
- Além da série completa do Harry Potter, no Kindle Unlimited eu finalizei a maioria dos livros que li este ano - por um precinho fixo camarada mensal.
- A minha morte em junho
- Ao longo do ano, eu e o Wilber demos alguns tempos, pedidos por mim. Eu passei um bom tempo confusa, tendendo para a dependência emocional e mais uma vez me anestesiando em relacionamentos. Em junho, dei um basta. Foi a última vez que terminei com ele. Naquele dia, contudo, também terminei comigo: com a pessoa que eu conhecia, mas que não me pertencia mais, que já tinha morrido há tanto tempo e a quem eu estava me agarrando por medo e insegurança. Deixei ir, vivenciei o luto e trabalhei dia após dia na minha reconstrução - na descoberta dessa Sabrina que eu não sabia como nasceria, mas de quem eu deixei de ter medo. Ela veio e eu sou orgulho e amor. Eu sei que para o Will, com quem eu voltei de uma vez por todas uma semana depois, foi só mais uma das minhas indecisões, mas eu vou levar aquele dia para sempre comigo como o dia mais importante e transformador do meu ano. Ali terminamos como éramos, para renascer para seríamos. Ali, eu me matei, morri e renasci.
- Ter proporcionado a viagem de presente para os meus pais, com destino a Foz do Iguaçu
- Quando decidi me mudar, eu senti certa culpa por estar usando tanto dinheiro para mim - mais uma vez crenças limitantes sobre ser egoísta, não merecer etc. Então compartilhei a minha abundância financeira comprando uma viagem para os meus pais para Foz do Iguaçu - que eles queriam muito conhecer. Hoje tenho mais consciência daquelas crenças e ressignifiquei essa viagem, como uma forma de fazer do ter dinheiro uma coisa divertida e poder compartilhá-lo.
- Todo o dinheiro que eu investi em mim
- Como eu disse na seção sobre a mentoria, este foi o ano em que eu verdadeiramente gastei dinheiro com o meu desenvolvimento. Desafio Vida dos Sonhos, mentoria, psicóloga, aula de dança, Instagrow... A lista é grande e todos os itens nela tem uma importância e qualidade enorme.
- O caderno de desenvolvimento II
- O primeiro caderno de desenvolvimento acabou em março. O segundo foi fundamental para documentar e entender toda a minha jornada de renascimento e aprendizados de 2019. Este ano foi um pouco diferente porque a organização em blocos, com uma hora completa para espiritualidade, deixou de funcionar em algum momento. Então os registros foram menos diários, mas igualmente ricos e direcionados. Em muitos momentos, foi graças a ele que eu me entendi e me ajudei.
- Escrevi o primeiro capítulo de Ella Rivers e os Anjos da Noite
- Depois de praticamente 3 anos reservando os meus sonhos de escritora apenas para as fantasias (por conta do Desastre USP), este ano eu assumi que quero ser uma escritora de verdade. Que quero publicar um best-seller de ficção. Então, eu escrevi mais e criei uma trama mental muito mais madura, passando várias e várias músicas descobrindo as histórias de personagens como Ella, Angelina, Derek, Mioner, Diana, Deus, Deusa, Daniel, Abu... Em muitas e muitas notas no Samsung Notes do notebook.
- Ter comprado o notebook.
- R$1998,00 que libertaram a minha escrita, estudos e trabalho.
dec 6 2019 ∞
jan 1 2020 +