- "It’s just this strange thing I do where I allow myself to briefly fall in love with another human being that I see on a train, or the sidewalk, or in a warm café." — Chelsea Fagan, Dear Beautiful Guys I Pass On The Street: I Love You
- "Seria cruel demais para mim lembrar agora que cheiro era esse, aquele, bem na curva onde o pescoço se transforma em ombro, um lugar onde o cheiro de nenhuma pessoa é igual ao cheiro de outra pessoa" — Caio Fernando Abreu, Aqueles Dois
- "Take me to your trees. Take me to your breakfasts, your sunsets, your bad dreams, your shoes, your nouns. Take me to your fingers; take me to your deaths." — Margaret Atwood, Good Bones
- When I am lonely for boys it’s their bodies I miss. I study their hands lifting the cigarettes in the darkness of the movie theaters, the slope of a shoulder, the angle of a hip. Looking at them sideways, I examine them in different lights. My love for them is visual: that is the part of them I would like to possess. Don’t move, I think. Stay like that, let me have that.” ― Margaret Atwood, Cat's Eye
- "Toda a vida da alma humana é um movimento na penumbra. Vivemos, num lusco-fusco da consciência, nunca certos com o que somos ou com o que nos supomos ser. Nos melhores de nós vive a vaidade de qualquer coisa, e há um erro cujo ângulo não sabemos. Somos qualquer coisa que se passa no intervalo de um espetáculo; por vezes, por certas portas, entrevemos o que talvez não seja senão cenário. Todo o mundo é confuso, como vozes na noite." ― Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
- "E há o momento. Há aquele momento em que na confusão da noite, no meio da festa, entre um gole e outro de cerveja, numa frase específica de uma música qualquer que diga exatamente o que se passou, há aquele momento único e quase solitário em que dançamos de olhos fechados com nossas dúvidas e dívidas de resolução. Há nisso tudo um momento ínfimo de silêncio interior onde oscilamos entre milésimos de segundos se escolheremos o sim ou o não, o ir-se ou deixar-se ficar, olhar firme ou desviar o desejo contido na retina, afastar-se para olhar de longe ou deixar-se encostar e atravessar com o calor da vontade os tecidos do outro corpo num leve roçar de braços. E quase sempre a escolha é a mesma: saímos correndo, querendo, resistindo, assustados demais com o que poderia acontecer de bom, revestidos com nossas capas de chuva, impermeáveis para qualquer tipo de coisa boa que possa doer depois. Saímos correndo dramáticos, previsíveis, entorpecidos de álcool, solidão e nossas inúmeras lacunas acumuladas. Saímos correndo de medo, dentro da noite de frio espesso ou calor abafado, de desejo gordo, escolhendo o desencontro com uma expressão reticente no rosto e nossos corações tumultuados de ausências." — Marla de Queiroz, Um Momento
- "You are a child of the universe, no less than the trees and the stars; you have a right to be here. And whether or not it is clear to you, no doubt the universe is unfolding as it should." — Max Ehrmann, Desiderata
- "Man alone measures time. Man alone chimes the hour. And, because of this, man alone suffers a paralyzing fear that no other creature endures. A fear of time running out." — Old Man The Time Keeper
nov 16 2013 ∞
dec 30 2015 +