“Ao praticar o ato da morte, o suicida quer nos dizer apenas que já não suportava mais. Fala também de nós. Confirma, por um lado, que não podia continuar nos tolerando” – ANGERAMI-CAMON
- De um lado, somos seres conscientes que não conseguem deixar de viver suas vidas como se elas tivessem um sentido. De outro, esse sentido não existe no universo exterior, mas somente em nossas mentes.
- O universo como um todo não tem sentido e propósito - ele simplesmente é. Mas por termos consciência – diferentemente dos outros seres vivos –, somos o tipo de ser que encontra sentido e propósito em todo lugar.
- Albert Camus julgava que a filosofia devia reconhecer, que a vida é sem sentido.
- Abraçar o absurdo
- O absurdo, para Camus, é o sentimento que experimentamos ao reconhecer que os sentidos conferidos à vida não existem para além da nossa própria consciência.
- Constante contradição entre a nossa percepção do sentido da vida e o nosso conhecimento de que, não obstante, o universo como um todo é sem sentido.
- Para chegar à posição de poder viver plenamente, temos antes de aceitar o fato de que a vida é sem sentido e absurda.
- Ao abraçar o absurdo, nossas vidas tornam-se uma revolta constante contra a falta de sentido do universo – e então podemos viver livremente.
- Questiona o caráter insensato da agitação cotidiana e a inutilidade do sofrimento.
- "[...] o corpo recua diante do aniquilamento. Cultivamos o hábito de viver antes de adquirir o de pensar." e para que?
- Depois do despertar vem, com o tempo, a consequência: suicídio ou restabelecimento.
- O absurdo é a razão lúcida que constata seus limites.
- Abraçamos absurdos para lidar com o absurdo da existência.
- Devemos viver sem dar sentido, viver por viver e aceitar a vida como ela é, assim a vida pode ser “boa”.