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se me conhece, espero que tenha achado isso de forma espontânea e sem querer. mesmo que eu tenha te falado da existência, provavelmente não quero que você tenha acesso a esses textos. se achou aleatoriamente e não me conhece, seja bem vindo a um monte de textos que dizem a mesma coisa e que eu continuo repetindo pra ver se supero :)

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Em 2016, enquanto ainda cursava os anos finais do ensino fundamental, apresentei em frente a minha turma um trabalho sobre a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Foi na disciplina de Ciências, lembro de poucas coisas das quais falei, apenas algumas informações mais básicas, como o fato de ser a única usina binacional do mundo, sobre a produção de energia limpa e renovável e as cidades em que ela se encontra em cada país... Estar visitando esse espaço no contexto que me encontro hoje — em pouco tempo estarei me formando uma professora de Ciências — foi um marco muito especial pra mim. Enquanto observava toda a estrutura da barragem e tudo mais, me senti a eu de 11 anos, nervosa por estar em frente a turma. Mas junto dessa nostalgia, essa experiência carregou uma inexplicável sensação de realização. Não sei porque essa apresentação me marcou tanto, mas ver pessoalmente tudo que retratei a quase 10 anos atrás pros meus coleguinhas foi como um sopro de esperança. Também quero que meus alunos se recordem das coisas que irão fazer nas minhas aulas quando tiverem experiências marcantes nas suas vidas, mesmo que de forma simples. Esse exemplo foi um dos que mais gritaram pra mim o quanto eu amo o que faço e irei fazer, mas consigo pensar em diversos momentos que me lembro de aulas de anos atrás em situações parecidas, cotidianas, inclusive. É lindo pensar que enquanto estamos trabalhando e focando no processo de ensino-aprendizagem a gente também cria "memórias base" insubstituíveis.

oct 27 2025 ∞
oct 27 2025 +