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São objetos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, mas muito pequenos para serem considerados planetas. Eles são conhecidos como planetas secundários. Asteroides variam em tamanho: de Ceres, que tem um diâmetro de cerca de 1000 km, até o tamanho de pedregulhos. Dezesseis asteroides têm um diâmetro de 240 km ou maior. Eles foram achados desde dentro da órbita da Terra até além da órbita de Saturno. Porém, a maioria está contida dentro de um cinto principal que existe entre as órbitas de Marte e Júpiter. Alguns têm órbitas que atravessam o caminho de Terra, e alguns chegaram até mesmo a atingir a Terra em tempos passados. Um dos exemplos dos mais bem preservados é a Cratera de Meteoro Barringer, perto de Winslow, Arizona.

Asteroides são materiais remanescentes da formação do sistema solar. Uma teoria sugere que eles sejam os restos de um planeta que foi destruído há muito tempo em uma brutal colisão. Mais provável, asteroides são materiais que nunca fundiram-se em um planeta. De fato, se a massa total calculada de todos os asteroides fosse juntada em um único objeto, o objeto teria menos de 1.500 quilômetros (932 milhas) de diâmetro -- menos que a metade do diâmetro de nossa Lua.

Muito de nossa compreensão sobre asteroides vem de pedaços examinados de detritos espaciais que caem na superfície da Terra. Asteroides que estão em um curso de colisão com a Terra são chamados meteoroides. Quando um meteoroide golpeia nossa atmosfera a alta velocidade, a fricção faz com que este grosso pedaço de matéria espacial queime em um risco de luz conhecido como meteoro. Se o meteoroide não queima completamente, o que sobra atinge a superfície de Terra e é chamado de meteorito.

De todos os meteoritos examinados, 92,8 por cento são compostos de silicato (pedra), e 5,7 por cento são compostos de ferro e níquel; o resto é uma mistura dos três materiais. Meteoritos pedregosos são os mais difíceis de identificar, uma vez que eles aparentam-se como as pedras terrestres.

Tipos de asteroides:

  • Asteroide do tipo Atenas: tem a maior parte de sua órbita mais próxima do Sol que a órbita do planeta Terra. Porém, a grande maioria dos asteroides Atenas tem o afélio (ponto da órbita mais longe do Sol) com mais de 1 UA, ou seja, mais longe do Sol que a órbita da Terra, fazendo com que normalmente este tipo de asteroide acabe por cruzar a órbita terrestre.
  • Asteroide do tipo Apolo: possui sua órbita próxima da órbita do planeta Terra.
  • Asteroide do tipo Amor: tem sua órbita para lá da órbita do planeta Terra. Apesar de não se situar muito longe da Terra, um asteroide Amor não cruza a órbita do nosso planeta, mas pode cruzar a órbita do planeta Marte.

(Imagem: Asteroide Vesta obtida pela sonda Dawn a 5.200 km de distância de Vesta)

jul 22 2016 ∞
oct 23 2016 +