LENDO OS OUTROS
9- A mulher que sabia demais
- Fala sobre a linguagem corporal citando o caso de uma mulher com altíssima capacidade de interpretar a linguagem corporal dos outros.
Além do gesto em si, um outro fator importante para causar a impressão correta é fornecê-lo no instante correto, pouco antes da parte mais enfática do que estamos dizendo.
10- A tríade da empatia
Empatia cognitiva
- Nos permite assumir a perspectiva de outra pessoa, compreender seu estado mental e, ao mesmo tempo, administrar nossas próprias emoções enquanto avaliamos as dela.
- Operações mentais descendentes (conscientes)
- Nos dá a capacidade de compreender as maneiras de ver e pensar de outras pessoas.
- Ver através dos olhos dos outros e seguir a linha de pensamento deles nos ajuda a escolher uma linguagem que se encaixe na forma de cmopreensão alheia.
Empatia emocional
- Nos unimos à outra pessoa e sentimos junto com ela; Nossos corpos ressoam qualquer tom de alegria ou tristeza que aquela pessoa possa estar sentindo.
- Essa sintonia só pode ocorrer através de circuitos cerebrais automáticos, espontâneos - e ascendentes (inconscientes).
- No desenvolvimento do cérebro, somos programados para sentir a alegria ou a dor do outro antes que possamos pensar a respeito.
Preocupação empática
- Sentimento de duplo sentido. Por um lado, há o desconforto implícito da experiência direta da aflição do outro - uma empatia emocional primária, combinada com a mesma preocupação que um pai e uma mãe sentem em relação ao filho. Mas acrescentamos ao nosso instinto afetivo uma equação social que expressa o quanto valorizamos o bem-estar da outra pessoa.
Exceções para a empatia:
- A empatia acaba se não gostarmos da pessoa da qual presenciamos os sentimentos, ou se a vemos como parte de um grupo de que não gostamos.
- Quando há escassez de recursos, a necessidade de competir por eles eventualmente se sobrepõe à preocupação empática.
- Nossos cérebros ressoam menos com a dor de outra pessoa quando há um bom motivo para a dor - como receber um tratamento médico importante.
- Nossa empatia emocional aumenta quando atentamos para a intensidade da dor e diminui quando desviamos o olhar.
Estudos mostram que a simples presença de um ente querido tem uma propriedade analgésica, acalmando os centros que registram a dor. Notadamente, quanto mais empática é a pessoa que se faz presente junto a alguém sentindo dor, maior é a efeito tranquilizador.
Frase formadora de empatia: "Deixe ver se eu entendi direito..."
Os ingredientes de uma relação empática começam com um foco total compartilhado entre duas pessoas, o que leva a uma sincronia física incosciente que, por sua vez, gera uma sensação agradável.
- Pessoas que se negam a ajudar os outros frequentemente pensam: "se eu parar para ajudar esse homem, o que vai acontecer comigo?"
- Pessoas que ajudam os outros costumam pensar o seguinte: "se eu não parar para ajudar esse homem, o que vai acontecer com ele?"
11- Sensibilidade social
Perceber como os diferentes contextos interferem no comportamento das pessoas e qual o comportamento adequado em cada ambiente.
Onde nos enxergamos na escala social parece determinar quanta atenção pretamos: mais vigilantes quando nos sentimos subordinados, menos quando nos sentimos superiores. A conclusão: quanto mais você se importa com alguma coisa, mais atenção presta - e quanto mais atenção presta, mais se importa. A atenção está entrelaçada com o amor.