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COMPETÊNCIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL: O QUE (NÃO) HÁ DE NOVO.

    • ROSANNE EVANGELISTA DIAS
    • ALICE CASIMIRO LOPES

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  • Vinculação entre educação e interesses do mercado: cabe à educação de qualidade a formação de capital humano eficiente para o mercado.
  • O conceito de competência não é uma novidade na teoria curricular.
  • Nos documentos das reformas educacionais brasileiras dos anos 1990 é feita uma recontextualização do conceito de competências desses programas americanos e brasileiros de formação de professores.

1- Reformas curriculares para a formação de professores: relações globais-locais no controle do trabalho docente.

2- Competências na formação de professores: as décadas de 1960 e 1970.

    • A função do professor assumia uma dimensão técnica altamente restritiva de sua autonomia, criatividade e capacidade intelectual e política.
    • O currículo por competências tinha por base o entendimento de que era muito estreita a associação entre desempenho do aluno e do professor. Acreditava-se que alunos com bom desempenho escolar possuíam bons professores ou professores eficientes.

Cenário atual:

  • Podemos citar a preocupação da escola atender às necessidades da sociedade e do mercado de trabalho, expressando a mesma vinculação entre educação e interesses do mercado, já identificada anteriormente.
  • Como elementos de renovação destacamos o de uma escola mais voltada à comunidade, especialmente com um envolvimento maior dos pais e da própria comunidade.

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  • Defendemos que as competências surgem no currículo da formação de professores para instituir uma nova organização curricular, na qual o como desenvolver o ensino pretende ser a questão central. Aprender a ser professor, segundo as diretrizes, requer a ênfase no conhecimento prático ou advindo da experiência, pois "saber - e aprender - um conceito, uma teoria é muito diferente de saber - e aprender - a exercer um trabalho.
  • Citamos a organização de competências de três tipos: conceituais, procedimentais e atitudinais, correspondendo respectivamente aos objetivos cognitivos, psicomotores e afetivos.
  • A formação defendida volta a ser entendida como um processo de treinamento, no qual, mais que dominar conhecimentos teóricos, importa que o professor saiba aplicar esses conhecimentos em situações concretas, na prática, com a máxima de que "isso se aprende a fazer fazendo".

Conclusões:1---------------------------------------------------------------------------------------------------1

  • O modelo por competências na formação profissional de professores atende, de fato, à construção de um novo modelo de docente, mais facilmente controlado na produção de seu trabalho e intensificado nas diversas atividades que se apresentam para a escola e, especialmente, para o professor.
feb 4 2015 ∞
may 8 2015 +