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PRÁTICA INTELIGENTE

15- O mito das 10 mil horas

  • O segredo da vitória é o "treino deliberado", em que um treinador especialista o guia através de um treinamento bem-planejado ao longo de meses ou anos, e você se dedica com concentração total.
  • Horas e horas de treino são necessárias para um excelente desempenho, mas não são sificientes. O modo como especialistas de qualquer área usam a atenção durante o treino faz uma diferença fundamental.
  • Uma prática inteligente sempre inclui um esquema de feedback, que permite reconhecer erros e corrigi-los.
    • Se você praticar sem feedback, você não chega ao topo.

Aprender como melhorar qualquer habilidade exige foco descendente.

  • Sonhar acordado acaba com o treino.
  • Prestar atenção total parece aumentar a velocidade de processamento da mente, fortalecer as sinapses e expandir ou criar redes neurais para o que estamos praticando.
  • Pelo menos no começo. Mas quando você domina a execução da nova rotina, aprática repetida transfere o controle dessas habilidades do sistema descendente de foco intencional para os circuitos ascendentes que acabam tornando sua execução mais fácil.

Quem está no topo nunca para de aprender: se em algum momento começam a relaxar e abandonam esse treino inteligente, passsam a jogar com o circuito ascendente e suas habilidades se establizam.

O especialista contraria ativamente as tendências ao automatismo, construindo e buscando deliberadamente treinamentos nos quais a meta estabelecida excede seus níveis atuais de desempenho.

  • A atenção focada, como um músculo trabalhando, se cansa. Competidores de alto nível tendem a limitar o treino pesado a cerca de quatro horas por dia. Descansar e restaurar a energia física e mental faz parte do regime de treinos. Eles buscam forçar a si mesmos e a seus corpos ao máximo, mas não tanto a ponto de o foco diminuir durante a sessão de treinamento. O treinamento ideal mantém a concentração ideal.
  • Uma atenção apurada permite que aprendizes encontrem maneiras mais inteligentes de desempenhar uma tarefa.
  • Quando se trata dessa aplicação da atenção, é necessária certa obstinação. É preciso ter persistência, mesmo que seja chato.
  • O equivalente mental de uma série de levantamento de peso é perceber quando nossa mente divaga e trazê-la de volta ao alvo, como na meditação.
  • Uma regra geral da terapia cognitiva sustenta que focar nas experiências negativas é uma receita para a depressão.
  • Quando estamos num ânimo otimista e energizado, a área pré-frontal esquerda do nosso cérebro é ativada. Isso ajuda a manter um aluno de graduação trabalhando ardualmente numa monografia intimidadora.
  • Depois de ver uma cena feliz, os deprimidos não conseguem manter os sentimentos positivos resultantes - seus circuitos de recompensa desligam muito antes.
  • O pensamento positivo, por sua vez, traz grandes benefícios ao desempenho, nos energizando para que consigamos nos focar melhor, pensar com mais flexibilidade e perseverar.
  • A lente positiva mantém a alegria no treinamento e na aprendizagem - o motivo pelo qual até mesmo os atletas e artistas mais experientes ainda gostam de ensaiar seus movimentos. Precisamos do foco negativo para sobreviver, mas de um foco positivo para prosperar.

Quer estejamos tentando aperfeiçoar uma habilidade esportiva ou musical, aumentar nossa capacidade de memória ou de ouvir melhor, os elementos centrais do treinamento inteligente são os mesmos: idealmente, uma poderosa combinação de alegria, tática inteligente e foco total.

16- Cérebros em games

  • Embora video games possam fortalecer habilidades de atenção como filltrar rapidamente distrações visuais, não servem muito para amplificar uma habilidade mais fundamental para a aprendizagem, a manutenção do foco num corpo de informações que evolui gradativamente - como prestar atenção na aula e compreender o que se está lendo e como isso está relacionado ao que se aprendeu na semana ou ano anterior.
  • Aqueles que se tornam jogadores de video game compulsivos demonstram aumeno de ansiedade, depressão, fobia social e piora nas notas escolares. Mas se eles paravam com o vício em games, todos esses problemas diminuem.
  • Jogadores de games violentos demonstram menos preocupação quando testemunham pessoas sendo más, como ao fazer bullying.
  • No lado positivo, a exigência de que um jogador se mantenha focado apesar das distrações aumenta a função executiva.
  • Crianças que jogam games que exigem cooperação se mostram mais prestativas ao longo de um dia.
  • Discute sobre o uso de games de treinamento cerebral fazerem parte dos currículos-padrão das escolas.
  • Se conseguirmos criar um game que as crianças querem jogar, ele será uma forma eficiente de treinar a atenção, considerando quanto tempo as crianças passam jogando e como isso ocorre naturalmente para elas. Elas vão adorar fazer o dever de casa.

17- Parceiros de respiração

Os 22 alunos do segundo ano estão sentados fazendo suas lições de matemática, três ou quatro por mesa, quando a srta. Emily toca um sino melodioso. Com a deixa, as crianças se reúnem silenciosamente sobre um grande tapete, sentadas em fileiras, ccom as pernas cruzadas e de frente para as duas professoras. Uma menina vai até a porta da sala, pendura uma plaquinha de "não pertube" na maçaneta do lado de fora e a fecha. Então, ainda em silêncio, as professoras levantam palitos de sorvete um a um, todos com o nome de um aluno - um sinal para que o menino ou a menina vá até sua mesa e busque seu animalzinho de pelúcia especial do tamanho de um punho. Os meninos e as meninas encontram um lugar para se deitarem no chál, apoiam o animalzinho em cima da barriga e esperam, com as mãos do lado do corpo. Eles seguem instruções de uma voz masculina amistosa que os guia através de uma respiração abdominal profunda, enquanto contam para si mesmos - "1,2,3"- e inspiram e expiram longamente. Então apertam e relaxam os olhos, abrem completamente a boca, colocando a língua para fora, fechando as mãos com força e depois relaxando uma mão de cada vez. tudo termina com a voz dizendo: "agora sente e se sinta relaxado" e, quando eles fazem isso, todos parecem estar exatamente assim. Mais uma sineta e, ainda em silêncio, as crianças assumem seus lugares num círculo sobre o tapete e falam sobre o que sentiram: "É gostoso por dentro", Estou sentindo muita preguiça porque meu corpo ficou calmo", "Fiquei tendo pensamentos felizer".

Programa de ASE.

  • Crianças que não conseguem prestar atenção não conseguem aprender. E também não conseguem se controlar.
  • "Quando dispomos de elementos como um tempo reservado para ficar em silêncio, um canto da poz onde as crianças possam ir por conta própria quando precisam se acalmar, além das atividades de atennção plena, obtemos mais tranquilidade e autogestão, de um lado, e foco aprimorado e capacidade de mantê-lo, de outro. Mudamos a psicologia e a autoconsciência das crianças." (Linda Lantieri)
  • Mentes divagando geram buracos na compreensão. O antídoto para a divagação da mente é a metaconsciência, a atenção à própria atenção, como na capacidade de perceber que você não está percebendo o que deveria eestar percebendo e corrigir o foco. A atenção plena fortalece esse músculo fundamental da atenção.
  • Produzir controle executivo ajuda especialmente àqueles de nós para quem qualquer contratempo, mágoa ou decepção cria cascatas intermináveis de ruminação.
jan 6 2015 ∞
may 8 2015 +