In this paper I am going to suggest a way of analysing a student's explanation, composed of a single utterance or of a reduced number of them. The scale I am going to deal with in this paper is a very micro one, when a meaning emerge from a single utterance or a reduced number of them.

• In science classroom, explanations are good candidates to constituting micro unities of meaning that deserve a specifi analysis. As micro unities of meaning, they tend to occur in a context defined by other utterances. This major context, which is responsible for the emergence of the explanation, can be defined as an "episode" of meaning construction in classroom. Therefore, the identification and analysis of these micro unities of meaning can also help to define what constitute an episode, which is something still unclear in microgenetic analysis.
• The application of this approach to a micro unity of meaning - an explanation - is an attempt to expland its possibilities.
• Ogbonr, Kress, Martins and McGillicuddy (1996), focusingo on the ways science teacher construct and present explanations in science classroom, developed a heoretical framework in which scientific explanations are described as analogous to stories or narratives.

Um quadro teórico para análise microgenética das explicações em ciências

• Ao exemplificar que tipo de perguntas ‘drives’ explicações, Ogborn et al. (1996) oferecem não apenas uma tradicional pergunta de ‘por quê’ mas também perguntas com respeito a ‘como’ e ‘o que’.

O problema da causalidade

• Causa formal: é relacionada a restaurar ou manter a ordem natural. As coisas são o que elas são como consequência de sua natureza (ex: Aristóteles).
  • Nesse tipo de causalidade formal, não há nem um agente nem um paciente. A causa da mudança deve ser encontrada dentro do sistema, na sua própria natureza.
  • Ex: Aristóteles, teoria do impetus, física de Galileu (inércia);
• Causa eficiente: tipo heterogêneo de causalidade no qual há uma clara diferenciação ente agente e paciente, entre causa e efeito.
  • Ex: Física newtoniana;
• Há ainda um nível misto entre os dois tipos de causalidade: comum nas explicações da química que recorrem a átomos e moléculas);

Distinção entre Descrições teóricas e experimentais

• Descrições teóricas: se baseiam em entidades criadas dentro do discurso teórico da ciência;
  • Uma descrição derivada da teoria vai além do fenômeno ao descrevê-lo usando entidades que não estão no fenômeno em si;
• descrições empíricas: explicações que se baseiam em propriedades diretamente observáveis ou constituintes do sistema;
  • Afirmação ou discurso que simplesmente descreve o fenômeno em termos de aspectos observáveis;

Genericamente falando, as descrições que são importantes para construir um argumento nas aulas de ciências são as teóricas, já que não é fenômeno em si que conta na ciência, mas sim o modo no qual ele é reconstruído a luz de ferramentas teóricas.

Explicações: refere-se a discursos que explicitamente estabelece relação entre entidades e conceitos, importando alguma forma de modelo ou mecanismo para dar conta de um fenômeno específico;

• Em termos linguísticos, pode-se dizer que a principal diferença ente uma descrição teórica e uma explicação é que descrição atribui entidades intralinguísticamente criadas ao sistema e a explicação atribui relações entre essas entidades - um mecanismo causal - para o sistema;

Generalização: Vai além da explicação quando admite que algumas explicações não são propriedade de um fenômeno particular mas uma propriedade geral de entidades científicas, matéria, classes de fenômenos, etc.

• Linguisticamente falando, a generalização completa um movimento de descontextualização e recontextualização na direção de um movimento puramente simbólico, relação intralinguística entre signos/tipos, como os referentes não sendo mais objetos extralinguísticos ou fenômenos mas sim categorias gerais de matéria e fenômenos que existem em relações intralinguísticas.

Como é o caso para descrições, explicações e generalizações podem ser baseadas tanto empiricamente quanto teoricamente;