A teoria dos campos conceituais é uma teoria cognitivista neopiagetiana que pretende oferecer um referencial mais frutífero do que o piagetiano ao estudo do desenvolvimento cognitivo e da aprendizagem de competências complexas, levando em conta os próprios conteúdos do conhecimento e a análise conceitual de seu domínio.

Unidade de análise: sujeito-em-ação.

• Aproveita os conceitos de adaptação, equilibração e reequilibração de Piaget.
• O conhecimento se organiza em campos conceituais.
• As dificuldades de um estudante não são as mesmas de um campo conceitual para outro.

Campo conceitual é um conjunto informal e heterogêneo de problemas, situações, conceitos, relações, estruturas, conteúdos e operações de pensamento, conectados uns aos outros e, provavelmente, entrelaçados durante o processo de aquisição.

• O âmago do desenvolvimento cognitivo é a conceitualização.
• O modelo piagetiano da assimilação/acomodação funciona desde que não se tente reduzir a adaptação de esquemas e conceitos a estruturas lógicas.

Sobre os campos conceituais

• Um conceito não se forma dentro de um só tipo de situações.
• Uma situação não se analisa com um só conceito.
• A construção e apropriação de todas as propriedades de um conceito ou todos os aspectos de uma situação é um processo de muito fôlego que se estende ao longo dos anos.

Conceitos:

Para estudar o desenvolvimento e uso de um conceito é necessário considerar esses três conjuntos simultaneamente.

• Situações(S): conjunto de situações (tarefas) que dão sentido ao conceito.
• Invariantes operatórios(I): conjunto de invariantes que podem ser reconhecidos e usados pelos sujeitos para analisar e dominar as situações do primeiro conjunto.
• Representações(R): conjunto de representações simbólicas.

Situação -> referente. Invariantes operatórios -> significado. Representação simbólica -> significante.

S é a realidade. I é o significado. R é o significante. {repetitivo}

OBS: ler capítulo sobre referencial teórico da tese de Leonardo!