a imagem da reconciliação que move teleologicamente a dialética é irreconciliável com a própria dialética. seria a ideia adorniana da mímesis, a reaparição dessa imagem como 'afinidade' entre natureza e razão, uma solução espinozista? não seria o caso pensar então as condições de compreensibilidade da transformação radical do ser, isto é, da passagem do mundo da dialética ao mundo do conatus?