o conceito de 'material' em adorno
- harmonielehre de schoenberg?
- método dos modelos críticos em constelação contra a sistematização via necessidade autônoma do conceito hegeliana: maneira de respeitar a irredutibilidade das figuras, sua materialidade não totalmente esclarecível; um método estético, fundamento do ensaísmo
- o conceito de matérial envolve centralmente a negação determinada, mas ela depois da queda da civilidade e do espírito absoluto; justamente daí a autonomia
- a regressão do espírito está relacionada à autonomização da arte, que absorve as determinações perdidas por ele
- a analogia surrealista e o progresso do material: o belo, no próprio hegel, como produção de imediatez entre determinações distantes, como pressentimento místico, mas pressentimento da razão
- trabalho e belo entre atenção e jogo: o cap 5 e o conceito do belo; por outro lado: se define o belo pela facilidade e pela calmaria do "sur l'eau" ou pelo "esforço feliz" do movimento total da moscou benjaminiana e do fragmento teológico-político? dessa compreensão do conceito de trabalho, a relação ao material no "agir artístico" como essencial
justificações:
- a noção de autonomia, de primazia do objeto, do que é 'heterogêneo ao pensamento', e de um 'fim da dialética' em adorno parece apontar para uma discordância fundante com hegel, para o qual falar do 'pensar enquanto tal' é falar do movimento do real
- tentativa implícita do safatle de reduzir a dialética negativa a uma variante da dialética hegeliana
- relação de adorno com a mística
objetivos:
- comparar a estética do adorno com a do hegel
- perguntar-se sobre as fontes místicas da estética adorniana
- reconstruir as indicações de adorno sobre a história do material nas artes específicas
aug 4 2021 ∞
sep 15 2021 +