o ser é teleológico, isto é, existe já em si como negação do existente na direção do outro que será. mas todo telos é falível; falível não apenas como telos particularizado que cumpre seu papel, pela 'astúcia da razão', num telos fundamental a qual todos os outros se submetem. nada garante que as falhas não sirvam de nada. a falha da finalidade, não deixa de ser, no entanto, uma figura inesperada da negação da negação. em vez de ser positividade reconciliada do ser necessário, é negatividade fundamental da contingência. pensar o absoluto assim, já não é mais pensar a necessidade garantidora, mas mover o pensamento, que só opera pela garantia, contra qualquer necessidade. só detendo sua atenção sobre a falibilidade o pensamento visa o absoluto.