- "'Voltarei e serei milhões'" [últimas palavras de Fairtrax, escravo rebelde crucificado] (página 18)
- "'Spartacus, por que nascemos?' murmurou, aflito. / 'Para viver.' 'É essa toda a resposta?' 'A única.' (p. 151)
- "O mundo inteiro tinha sido escravizado para que aqueles romanos pudessem estar ali comendo doces, bebendo vinho, no conforto e na sombra do seu camarote." (p. 153)
- "[...] tudo isso junto constitui uma só guerra, contínua, infindável, entre nós e nossos escravos, uma guerra silenciosa, vergonhosa, da qual ninguém fala e que os historiadores se recusam a registrar. [...] essa (guerra) é um novo monstro dentro de nós, de nossas entranhas, e contra todas as facções, nações, cidades." [Cícero explicando sua visão da luta de classes] (p. 167)
- "Era discutível, porém, que a história seria diferente se Spartacus fosse eliminado. As forças que o estimulavam teriam simplesmente se bandeado para outro lugar. [...] Não fora por um, mas por muitos." (p. 170)
- "[...] alguns chegaram a um ponto em que disseram para si mesmos: 'Se eu não fizer tal e tal coisa, não tenho mais necessidade ou motivo de continuar a viver." E quando muitos homens chegam a esse ponto, a terra treme." (p. 184)
- "Toda a sua vida tinha sido para aquele instante, e toda a sua paciência preparada para isso. Esperava séculos; havia esperado desde que o primeiro escravo fora preso com grilhões e açoitado para cortar madeira e carregar água [...]." (p. 192)
- "[...] (Haviam) muitas outras lendas ainda correntes na época de Spartacus sobre um passado onde todos os homens e as mulheres foram iguais, onde não existiam senhores e escravos e todas as coisas eram bens comuns. Esse passado distante estava obscurecido pela névoa do tempo; era a idade de ouro. Ela voltaria a existir." (p. 198)
- "'[...] Um escravo come seu alimento e morre. Mas esses operários transformam-se em ouro. Nem estou preocupado em alimentá-los e abrigá-los.' / 'Contudo,' especulou Caius, 'eles podem fazer o que Spartacus fez...' / 'Uma revolta de trabalhadores.' Crassus sorriu e balançou a cabeça. 'Não, isso nunca acontecerá. Sabe, eles não são escravos. São livres. Podem ir e vir como quiserem. Por que irão se revoltar?'" (p. 347-348)
- "Veja, vivemos numa República. Isso significa que há muita gente que não em nada e um punhado que tem muito. E os que têm muito devem conservar sua propriedade e, portanto, os que nada têm precisam estar dispostos a morrer pela propriedade de gente como você e eu e o nosso bom anfitrião Antonius." (p. 356)
jun 26 2014 ∞
jul 22 2014 +