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"quando eu morder a palavra, por favor, não me apressem, quero mascar, rasgar entre os dentes, a pele, os ossos, o tutano do verbo, para assim versejar o âmago das coisas." da calma e do silêncio - conceição evaristo
"(...) foi de mãe esse meio riso, dado para esconder alegria inteira e essa fé desconfiada, pois, quando se anda descalço cada dedo olha a estrada. (...) e me ensinou, insisto, foi ela a fazer da palavra artifício, arte e ofício, do meu canto, da minha fala." de mãe - conceição evaristo
"(...) eu fêmea-matriz. eu força-motriz. eu-mulher abrigo da semente, moto-contínuo do mundo." eu-mulher - conceição evaristo
"(...) si um deus morrer, irei no Piauí buscar outro!" eu sou trezentos... mário de andrade
"(...) porque tudo que invento já foi dito nos dois livros que eu li: as escrituras de Deus, as escrituras de João. tudo é bíblias. tudo é grande sertão." a invenção de um modo - adélia prado
"dá licença? quero ser seu namorado a vida inteira, pois tenho uma reserva imensa de ternurinhas e meninice arteira." papinho lírico no dia dos namorados - carlos drummond de andrade
"posso falar de morte enquanto vivo? posso ganir de fome imaginada? posso lutar nos versos escondido? posso fingir de tudo, sendo nada?" taxidermia, ou poeticamente hipócrita - josé saramago
"(...) o amor desconhece amor sem ter crueza por gosto:contempla-se diante do espelho sem nunca ver o outro rosto. explicação do amor - cacaso