Ouvi a Nataly falando sobre o medo que ela tinha/tem de terminar a faculdade, e muito do medo dela vinha das crenças e ensinamentos de que "o conhecimento é única coisa que não lhe tomam". De certa forma acredito neste discurso, acho ele uma forma segura de estabelece um porto seguro, afinal nunca se sabe o dia de amanhã, mas por outro lado concordei muito com discurso na Nataly. Muitas das minhas inseguranças ou idéias de fugir de fazer algo sempre partem da ideia da minha incapacidade ou da incompetência, não me sinto capaz de realizar algo, e mesmo quando planejo é faço sinto que devo jogar fora ou fingir que ele não existe. Hoje finge que tenho orgulho de algumas coisas que produzi, talvez no fundo eu tenha, mas na verdade não. Talvez falar que tenho orgulho é me forma de dizer que queria ter.
Tive uma quebra de expectativa bem grande, e isso é bom de certa forma. É engraçado com na verdade toda a situação é moldada por mim, as pessoas sempre demonstraram certa admiração, o que era interessante de ver, o trabalho de alguém ser reconhecido. Mas agora que fui produzir algo com essa pessoa percebi que ela é bem desleixada e cada vez percebo que essa pessoa fala muitas coisas sem pé nem cabeça.