- Ir a um show sozinha;
- Não dar nenhum pt;
- Receber um aumento/ser promovida;
- Beber mais água;
- Fazer exercícios regularmente;
- Ter uma rotina de sono;
- Cuidar do meu corpo & mente;
- Viajar espontaneamente;
- Aprender a tocar algum instrumento;
- Fazer um ensaio;
- Estudar fotografia;
- Economizar;
- Meditar;
- Descobrir para onde eu quero ir;
- Estudar botânica;
- Costurar mais;
- Deixar de ser refém do Instagram;
- Criar um hábito de leitura;
- Me ver;
- Me apaixonar;
- Me dedicar aos meus projetos;
- Mudar o visual;
- Compreender os acontecimentos;
Os meus 22 anos foram de muito aprendizado. Comecei rodeada pelos meus melhores amigos e as pessoas que eu mais amo e considero. Me apaixonei novamente. Tive o meu coração partido. Perdi minha bisavó. Me mudei de casa. Mudei de emprego. Me formei. Adotei a Mia. Conheci novas pessoas. Pisei na bola. Dei mancada. Me desapontei. Chorei de rir. Chorei de tristeza. Olhei para mim mesma e pude dizer com maior propriedade sobre o que estava sentindo e me permiti sentir. Me permiti ficar sozinha e aproveitei a minha companhia. Surtei, mas continuei firme, ainda que fosse muito difícil. Caí, mas levantei. Não completei as metas que havia traçado, mas trabalhei para que elas acontecessem em algum momento. Comprei plantas. Comprei uma câmera analógica. Comecei a pegar no violão com maior frequência. Passei a encarar coisas que antes eu tinha medo. Voltei para o lugar que eu não gostaria de voltar, mas saí de lá. E, no fim das contas, permanecer no claro é o que importa.