(2019)
julho
- (17) tinham pegado um sanduíche meu pra ver, mas quando volta pra mim tá todo feio e embrulhado naqueles panos laranjas de limpeza, ainda por cima. me irrito e digo que não vou mais deixar ninguém mexer em coisa minha
- (25) eu e outra pessoa buscávamos uma senhora que tava como escritora de um livro que tínhamos, algo meio magia. quando conseguimos chegar nela ela tinha acabado de morrer, e a foto no livro muda pra outra pessoa
- (28) as coisas que comprei no mercado viravam dois blocos retangulares achatados, e me diziam que agora faziam assim, compactado, e em casa voltava ao normal. uma tecnologia igbo
junho
- (10) cate blanchett, coisa dela derreter um sapato
- (11) a kombi começa a subir no ar que nem elevador, eu em cima, frio na barriga quando cai. quando para saem uns insetos de dentro, como se eles que estivessem dirigindo, e alguém diz que uns tiveram parada cardíaca, como se eu os tivesse sobrecarregado. falo que eles que resolveram voar, eu só subi
- (14) falo que "minha vida tá uma dublagem" ou algo assim, tudo dando errado
maio
- (4) a moto é na verdade quase um monociclo, ou então aquelas bicicletas antigas com uma rodona e uma rodinha. eu monto e saio andando bem, surpresa, rápido também, e chego a fazer uma curvona
- (8) tanto no ônibus quanto aí eu fiquei "véi, a gente devia tar de máscara"
- (8) tô tentando dizer pra carina que o nome dele é josé alberto e chamam ele de vários jeitos, mas quem fala é analuísa e só penso que carina não ia entender português assim super rápido
- (18) do nada uma aranha feita de miçangas, grandona, que nem aqueles chaveiros que tia dê fazia. mariana pegava ela
- (19) eu tava voando pra caramba, acho que numa vassoura. via tudo e controlava como voava
abril
- (2) nos abraçamos e ele comenta "esses abraços de 1km" e eu rio disso de medir em distância em vez de tempo
- (4) alguém atravessa a parede e continua em frente flutuando, fantasma. vou atrás de talita preocupada com ela se assustar
- (10) velma e elvira juntinhas amiguinhas
- (17) eu tinha nadado numa água que tinha bananas boiando, e peguei duas e escondi com talita pra comermos juntas sem dividir
março
- (12) quando eu entro alex tá deitado olhando pro teto, sem reação. acho que tento falar alguma coisa e depois viro nada, desapareço, mas tô lá ainda
- (18) talita de luto por alguém que morreu, mas sinto que era uma manifestação da vontade dela de não ter que acordar cedo e ir pro treino de bateria
- (23) penso em ir embora/acordar porque ninguém merece ficar vendo comida que não pode comer. querendo investir mais em lugares com coisa vegana
- (26) paulo tentando vender um carro velho coberto de pelo de ovelha na lataria. ninguém se interessava e eu dizia a ele "às vezes a gente tem que saber quando desistir de algo"
fevereiro
- (7) um escritor discutia com uma menina que era personagem dele, mas viva/real, e ela se recusava a ter o destino que ele tava dando, dizia que não era assim que acontecia
- (15) um lugar enorme onde tô nadando, parecendo um oceano só que de água doce. nadava muito bem e conseguia respirar debaixo d'água
- (15) uns peixes conversando e comentando sobre um que não falava nada nem se movia. era uma dory de brinquedo
- (19) uma hora eu tento ir ao banheiro mas desisto, porque é dentro do sofá e não tinha como se enfiar lá dentro com tanta gente fazendo peso em cima
- (22) mariana me dava bom dia e me chamava pra ler ebooks de mario bros no pc de julia
janeiro
- (26) quando olho pra fora a água tá numa onda tremenda, grande e alta, uma parede. assusto e penso que caiu na gente e molhei tudo o livro que tava segurando, mas talita diz que não tava preocupada com isso e sim com elektra morrendo
mar 16 2020 ∞
jul 6 2023 +