• No que se refere à intencionalidade, na análise dos textos dos alunos, definimos como suas intenções: a) medir sua capacidade de manifestação da escrita; b) empregar corretamente a variante padrão da língua; c) construir uma manifestação linguística capaz de defender um ponto de vista com argumentos interessantes e convincentes.

  • A aceitabilidade nos textos dos alunos se resume na expectativa do professor em receber um texto escrito no qual possa perceber os seguintes aspectos: a) organização estrutural do texto; b) atendimento às características do tipo e do gênero pedidos; c) concatenação de ideias; d) argumentos convincentes e bem elaborados; e) coesão e coerência.

  • “A criança de três anos que descobre o que se pode fazer com blocos, ou a de seis anos que percebe o que acontece quando põe cinco cêntimos e mais cinco cêntimos juntos, é verdadeiramente um descobridor, mesmo que toda a gente no mundo já o saiba. Ocorre um genuíno incremento da experiência; não é apenas mais um item mecanicamente acrescentado, mas um enriquecimento com uma nova qualidade. O charme que a espontaneidade de crianças jovens nutrem por observadores simpáticos é devido à compreensão desta originalidade intelectual. A alegria que as próprias crianças sentem com as suas próprias experiências é a alegria da construção intelectual da criatividade, se me é permitido usar esta palavra, sem ser mal entendido”. (Democracia e Educação - John Dewey).

  • A observação da realidade educacional pode nos dizer muito: pode nos ajudar a corroborar ideias e teorias, pode nos surpreender e nos mostrar coisas que não esperávamos, pode nos obrigar a modificar pressupostos teóricos e práticos; isso significa que a realidade é uma referência irrecusável de ideias pedagógicas e propostas educacionais. De fato, entre a reflexão e a realidade existe um elo circular: as ideias filtram a observação e “colorem” os dados, mas a realidade corrobora ou transforma as teorias. (PUIG, 1999, p. 14, tradução nossa).
aug 28 2022 ∞
apr 7 2023 +