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Tive um daqueles sonhos de novo. O que eu sei é que tava indo pra escola (que era no Conde) mas peguei um "caminho longo" pra ir, pela Conceição (tipo wtf). Eu passei de alguma forma em uma espécie de abrigo pra sem-tetos, fazendo sei lá o que, mas acho que lá eu encontrei o Ícaro e fomos juntos pro ônibus. Mas na ida da Conceição pra escola eu fiz um "trato" com o motorista que se ele chegasse na escola até 6:30 eu ia dar 2 reais a mais pra ele rs. Ele conseguiu mas não pegou o dinheiro, e eu desci com o Ícaro (que nesse sonho era um sem-teto heavens know why). Ele tava carregando um botijão de gás pra vender. Paramos um pouco depois do ponto da escola e estranhamente meu pai tava me esperando nesse ponto, mas eu não fui falar com ele imediatamente. Fomos pra porta da diretoria e ficamos conversando, e eu ofereci os dois reais pra ele mas ele recusou dizendo algo no sentido de nunca aceitar dinheiro das pessoas. Lá, ele me deu um endereço e um telefone de onde ele morava nos EUA (ele morava em Idaho, wtf) e me convidou pra visitá-lo. Ele disse que ia me dar um presente de uma loja que chamava "Heavy Crown" eu acho (nome de uma música da Iggy com a Ellie Goulding que eu não gosto) e eu menti dizendo que o meu colar (que eu realmente tenho e uso todo dia) de coroa era dessa loja. Ele me disse que ia pros EUA em breve, assim que ele conseguisse vender o botijão pra ter o dinheiro da passagem (?) e me perguntou se eu iria também. Eu disse que era muito cagona pra ir (com essas palavras) mas também que eu não tinha dinheiro. Um segundo depois mudei de ideia e disse que o dinheiro era o problema, pois eu teria sim coragem de ir (e vontade). Nesse ponto nós meio que decidimos nos separar porque eu tinha que falar com meu pai e entrar na escola, e eu me dirigi pro portão dos alunos. Quando eu olhei pra trás ele não tava mais lá, e eu fiquei com aquele sentimento horrível de saber que você nunca mais vai encontrar aquela pessoa de novo. Meu pai não tava mais no ponto, enquanto eu conversava com o Ícaro eu via ele me olhando pela visão periférica apesar de não ter olhado pra ele diretamente. Ele tava perto da porta dos alunos e eu fui falar com ele. Ele as usual fez piadinhas sobre a roupa do menino e sobre o fato de ele estar carregando um botijão de gás vazio, e eu disse que ele ia pros EUA quando vendesse o botijão e tal e meu pai ficou com aquela cara de not impressed. Foi nesse ponto que olhei pra trás eu acho, e ele não tava mais lá. Me despedi do meu pai e nesse ponto parece que 500 coisas de escola, materiais escolares mesmo, apareceram na minha mão. Eu joguei tudo no chão enquanto o portão não abria e o Jhonatan (aquele que eu ODIAVA na escola) passou por mim com umas roupas de mauricinho e com uma mina de cada lado falando muita bosta mas que elas pareciam incapazes de ouvir. Que sonho dantesco. Daí a mãe dele passou também e me disse alguma merda quanto aos meus materiais que eu tava tentando juntar e eu disse tipo "deixa eu pegar todos os materiais com uma mão só pra poder te mostrar o dedo com a mão livre" (ousada né, eu sei). Quando terminei de passar a coisas pra outra mão e mostrei o dedo pra ela ela não tava mais nem prestando atenção em mim, e bateu aquela sensação de vazio rs. Aí olhei pra cima na rua, em direção ao portão dos alunos, e tentei procurar algum conhecido com a camiseta do uniforme igual à minha (porque a minha tava meio curta e tal, apertadinha porque faz anos que saí do Fundamental e desde então a Prefeitura já fez modelos novos de uniforme). Eu vi a Mari (irmã da Joyce que ainda tá no Conde) e ela era uma das cool kids com o uniforme novo, e nesse momento percebi que eu era (again) uma das underdogs com o uniforme velho. Fiquei me lembrando do último dia de aula do Conde em que todo mundo foi de roupa normal e eu fui com a camiseta do uniforme de otária e fiquei me sentindo uma bosta o dia todo. Aí o portão finalmente abriu, e eu caminhei pra dentro. Aí eu acordei rs.
Saudades de FC. E dele.