- fratura exposta  
 
    - um dia, na cama, te disse “você é minha casa”. segui perambulando sem teto até hoje. assumo, finalmente, que preciso de um novo lar, agora sozinha. e te perdoo. isso não me deixa mais confortável na sua presença, o perdão não apaga as lembranças, boas ou ruins. porém rogo aos mais altos comandos dos meus neurônios que, a partir de hoje, permitam a este tímido coração, o incansável, voltar a bater sem medo. sem grandes pretensões. formou-se a cicatriz. desta vez é luto. 
 
  
            dec 16 2017 ∞
 dec 16 2017 +