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Não ponhas noutra parte o coração; no bosque ficarás, queiras ou não. Um espírito eu sou, de voz sincera; verão perene em meu país impera, e amor te voto.
Nos densos cerrados, no bosque fagueiro, nos belos gramados por tudo me esgueiro mais apressada que a lua quando na mata flutua. Contente, sirvo à rainha das fadas, senhora minha e sobre o relvado faço de seus círculos o traço.
Nossa essência, porém, é diferente. Com o amante da Aurora, no nascente rubicundo costumo divertir-me; às vezes, como caçador, a firme terra me apraz cortar, até que a rubra porta ecoa a Netuno nos descubra, com amarelo de ouro colorindo a verde superfície do mar lindo.