- "Ela vivia à beira das coisas." p.14
- "Ela poderia viver com um segredo irrevelado nas mãos sem ansiedade como se esta fosse a verdadeira vida das coisas." p.17
- "Não havia o inesperado e o milagre era o movimento revelado das coisas; que brotasse uma rosa em seu corpo, Virgínia a colheria com cuidado e com ela enfeitaria os cabelos sem sorrir." p.26
- "Sua vida era minuciosa mas ao mesmo tempo ela vivia apenas um só traço esboçado sem força e sem fim, raso e estarrecido como o vestígio de uma outra vida; e o mais que poderia fazer era seguir cautelosamente os seus vislumbres." p.26
- "O que é bom e o que assusta a gente é que... Por exemplo, eu posso fazer minhas coisas... Que eu tenho daqui para diante uma coisa que ainda não existe, sabe?" / "Pois então? O futuro..." / "Sim, mas é horrível, não é? - dizia ela ardente e risonha." p.27
- "Aos poucos, baixo, de sua ignorância ia nascendo a ideia de que possuía uma vida. Era a sensação sem pensamentos anteriores nem posteriores, súbita, completa e una, que não poderia se acrescentar nem alterar com a idade ou com a sabedoria. Não era como viver, viver e então saber que possuía uma vida, mas era como olhar e ver de uma só vez. E se morresse cedo ou se enclausurasse, o aviso de ter uma vida valia como ter vivido muito." p.31/32
- "Pense a cor mais bonita do mundo" / Ela olhava-o iluminado pela liberdade que ele lhe dava." p.41
- "Realmente a mãe olhava-s como se os tivesse amamentado sem saber." p.42
- "Tão difícil tomar as coisas que haviam nascido bem dentro dos outros e pensá-las." p.42
apr 14 2016 ∞
jun 5 2016 +