• curva do esquecimento -

essa teoria aponta que, à medida que os dias passam, você vai esquecendo parte da matéria. para que isso não aconteça, você deve:

    • fazer revisões sistemáticas para impedir que a curva do esquecimento ocorra.
    • são 3 revisões que você deve fazer para o conteúdo estudado: uma 24 horas depois, outra 7 dias depois e mais uma, 30 dias depois.
    • é importante que você use seus próprios resumos nessa revisão. Quando você estuda com algo que escreveu, menor é o tempo que você gasta lembrando o conteúdo.
  • testes práticos -

responder a questões sobre um assunto, como, por exemplo, fazer um simulado para testar seus conhecimentos sobre as matérias estudadas.

    • os pesquisadores apontam que as qualidades dessa técnica estão justamente na variedade de formatos que ela pode tomar: questões de múltipla escolha, testes do tipo “preencha a lacuna”, questões dissertativas, entre outras.
    • duas variáveis aumentam a eficiência da técnica.
      • a primeira: quanto mais testes, melhor.
      • a segunda diz respeito a repetir o teste aplicado quando você não acerta a questão.
    • ver a mesma pergunta, mas depois de um tempo e não logo depois de tê-la visto pela primeira vez (isso ajuda na fixação do conteúdo).
  • elaboração de perguntas -

criar perguntas que expliquem os “porquês” de um fato: “por que isso é verdade?”, “por que isso faz sentido?”.

    • no momento que você elabora essas questões enquanto estuda, você adiciona novas informações a conhecimentos que você já possuía.
    • desse modo, essa técnica se mostra mais eficiente entre os estudantes mais velhos, principalmente do ensino superior e do ensino médio.
    • para elaborar perguntas relevantes, é preciso estar minimamente familiarizado com o assunto, por isso esse método não é muito útil para estudantes das primeiras séries do ensino fundamental, por exemplo.
    • quando você já conhece o tema, você consegue criar questões mais aprofundadas, que geram explicações mais complexas sobre a veracidade do fato.
  • prática distribuída de estudos -

programar um cronograma de estudos distribuídos ao longo do tempo.

    • muitos estudantes acham que estudar tudo de uma vez, durante horas seguidas, pode ser eficiente, mas pesquisas indicam que, a longo prazo, deixar tudo pra última hora não funciona.
    • os especialistas identificam o padrão de “procrastinação” na maioria dos estudantes, por isso, apesar da prática distribuída dos estudos ser muito eficiente, ela quase nunca é usada por conta desse comportamento natural dos alunos, de só estudar quando as provas estão chegando.
mar 15 2017 ∞
mar 16 2017 +